Ana... Moura de nome, de beleza e sensualidade na voz e corpo...
Verdadeira profissional, (re)conhecida internacionalmente...
Leio as suas palavras na Actual (1928), em mais uma entrevista de Alexandra Cabrita... revejo-me e revejo os Amigos em algumas dessas palavras...
(...)
AC: Sente que tem estado a perder alguma coisa?
AM: Sinto. São opções. Sinto falta, mas, ao mesmo tempo, não quero sentir que estou a perder alguma coisa. Optar pela carreira fez-me bem. Serviu para vencer barreiras. Penso muito, sou demasiado introvertida, tímida... Luto contra estes entraves através da minha vida profissional.
AC: Continua a falar de trabalho. E a vida? Será que é workaholic?
AM: Já pensei nisso, mas não me considero workaholic. Tenho misturado tudo. Vida pessoal e carreira. Toda a minha afectividade tem ido para aí também. Não sei explicar. Mas sei que sinto falta de um amor. Tornei-me a determinada altura um bocado frágil e se calhar um bocadinho dependente. Depois disso, encetei uma luta enorme por me tornar uma mulher independente. Penso que foi isso que fez com que me entregasse tanto à minha carreira. Queria provar a mim própria que era auto-suficiente, forte. Mas neste momento olho para mim e pergunto: e agora? Estou numa fase de contradições. (...)
E esta música parece encaixar-se na perfeição, no desejo desta Moura, Ana de seu nome...
P.S. Tive de ir buscar um exemplo de dedicação à profissão, depois de ter assistido a uma «Bebeu» (há quem lhe chame Bebel) Gilberto... que insultou quem esteve presente na Aula Magna, com o seu ébrio estado de magna bebedeira... :(
Como disse a Lou (que me tinha oferecido uma linda música sua - Close to You), resta a sobriedade dos CD's...
3 comentários:
É Moura e está tudo dito! :)
Concordo plenamente Vespinha... rsrs deve ser do sobrenome. :)
M&M
E os Mouras vieram cá todos ;)
Sejam bem-vindos... e a avaliar pelos Mouras que conheço... são todos muito interessantes e já agora, muito bons Amigos!
Kisses and hugs
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