A noite cai...
Starry Night, de Van Gogh (um dos meus preferidos)
Não me rendo ao pequeno infortúnio...
Amigo chegado fala no meu «azar» dos últimos tempos...
O primeiro desejo do ano, teima desde o primeiro dia em não se concretizar...
Aguardo (im)pacientemente pelo acordar em stereo... eu que detesto monos...
mas se pensa que dá cabo de mim... não me rendo...
A noite de ontem era d'«A Cidade», peça a dar brado no São Luiz...
Um telefonema da Catw e qualquer infortúnio meu se reduz à mera insignificância, perante a morte do jovem irmão da nossa comum Amiga... que aprendi a reconhecer como Gigante no seu modo e alegria de vida...
Qualquer vontade de fazer o quer que seja, desaparece nesse exacto momento...
Como a noite, como a cidade, como a rua,
nua, crua e bruta, é esta doença que não escolhe idade...
A noite chora enquanto regresso a casa...
Pareceu-me ver-te chorar também, quando assististe à alegria apaixonada de outros num ecrã grande, enquanto me ajudavas a (ultra)passar o resto da noite...
A mim também me apeteceu chorar... mas acho que sequei...
Tristeza, na noite que passou, foi o meu nome do meio...
Quer eu queira quer não queira
Esta cidade
Há-de ser uma fronteira
E a verdade
Cada vez menos
Cada vez menos
Verdadeira
Quer eu queira
Quer não queira
No meio desta liberdade
Filhos da puta
Sem razão
E sem sentido
No meio da rua
Nua crua e bruta
Eu luto sempre do outro lado da luta
A polícia já tem o meu nome
Minha foto está no ficheiro
Porque eu não me rendo
porque eu não me vendo
Nem por ideais
Nem por dinheiro
E como eu sou e quero ser sempre assim
Um rio que corre sem princípio nem fim
O poder podre dos homens normais
Está a tentar dar cabo de mim
Cabo de mim
Amigo chegado fala no meu «azar» dos últimos tempos...
O primeiro desejo do ano, teima desde o primeiro dia em não se concretizar...
Aguardo (im)pacientemente pelo acordar em stereo... eu que detesto monos...
mas se pensa que dá cabo de mim... não me rendo...
A noite de ontem era d'«A Cidade», peça a dar brado no São Luiz...
Um telefonema da Catw e qualquer infortúnio meu se reduz à mera insignificância, perante a morte do jovem irmão da nossa comum Amiga... que aprendi a reconhecer como Gigante no seu modo e alegria de vida...
Qualquer vontade de fazer o quer que seja, desaparece nesse exacto momento...
Como a noite, como a cidade, como a rua,
nua, crua e bruta, é esta doença que não escolhe idade...
A noite chora enquanto regresso a casa...
Pareceu-me ver-te chorar também, quando assististe à alegria apaixonada de outros num ecrã grande, enquanto me ajudavas a (ultra)passar o resto da noite...
A mim também me apeteceu chorar... mas acho que sequei...
Tristeza, na noite que passou, foi o meu nome do meio...
Quer eu queira quer não queira
Esta cidade
Há-de ser uma fronteira
E a verdade
Cada vez menos
Cada vez menos
Verdadeira
Quer eu queira
Quer não queira
No meio desta liberdade
Filhos da puta
Sem razão
E sem sentido
No meio da rua
Nua crua e bruta
Eu luto sempre do outro lado da luta
A polícia já tem o meu nome
Minha foto está no ficheiro
Porque eu não me rendo
porque eu não me vendo
Nem por ideais
Nem por dinheiro
E como eu sou e quero ser sempre assim
Um rio que corre sem princípio nem fim
O poder podre dos homens normais
Está a tentar dar cabo de mim
Cabo de mim
6 comentários:
Já o vi ao vivo :)
(ao quadro)
e sim... é Van Gogh
BJka
Triste mas Lindo!
M
Li com a música 'Íris' em pano de fundo. Tudo a condizer... mais o quadro (que também adoro)...com a tristeza do momento. Muito boa a tua reflexão.R.I.P. Bel
Sonjita, sorte a tua... sou apaixonado pela pintura de Gogh... por ora tenho apenas um tablebook que me faz companhia na sala e cuja capa é o Starry...
Bj
M,
têm sido umas semanas bem complicadas e muito confusas... mas o nevoeiro está a passar... vai passar... porque eu quero! E tu sabes como eu sou, quando quero ;)
Bj
CatW, como te dizia ontem... a maior tristeza foi não ter estado fisicamente junto da Iri, neste momento... acho que devia ter feito mais... porque ela o merece... os timings, as reuniões, a doença, o resto... contribuíu... mas espero voltar em breve... quem sabe no «Impacto»?
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