«A Verdade da Mentira» seria adequado, mas esse título já existe para um filme bem menos interessante...
Paul Greengrass trouxe à luz do dia, a adaptação do livro premiado «Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone» de Rajiv Chandrasekaran, jornalista-chefe do jornal Washington Post em Bagdad, que retrata o ambiente vivido imediatamente após a queda de Sadam, na capital iraquiana.
Paul Greengrass trouxe à luz do dia, a adaptação do livro premiado «Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone» de Rajiv Chandrasekaran, jornalista-chefe do jornal Washington Post em Bagdad, que retrata o ambiente vivido imediatamente após a queda de Sadam, na capital iraquiana.
A Green Zone é uma espécie de oásis de 10km2, onde se toma champagne, junto a uma piscina e se brinca como se a poucos kms de distância, o caos não reinasse nas ruas, sem água potável ou combustível...
Cenário vivenciado em cada invasão americana e que pode ser revisto em filmes como «Salvador» de Oliver Stone... ou numa invasão perto de si...
A mentira?
A não existência de armas de destruição maciça e a «fictícia» luta de um soldado (Matt Damon) para perceber o que realmente se passa...
Fictícia e fraticida para algo que ainda hoje está por explicar... embora todos defendam que aquele ditador tinha obviamente de ser deposto...
Trama bem urdida, de «exército de um homem só»... bem realizada (os movimentos de câmara correspondentes ao movimento humano são imagem de marca de Greengrass que já os tinha apresentado em dois dos filmes da saga Bourne)...
Polémica q.b. para originar um fracasso nas bilheteiras americanas, avessas a realidades contrárias ao regime...
Adrenalina para matar saudades do «homem sem identidade», com um Damon a aparentar os primeiros sinais de velhice (serão propositados?), mas em excelente forma...
Destaque também para o actor Yigal Naor, com um excelente desempenho como general iraquiano.
Filme a merecer mais destaque do que um simples thriller...
Para nos lembrar que há valores que ainda devíamos preservar, como sejam a lealdade, a honra e fundamentalmente, a verdade... e não nos esquecermos que nem sempre os que estão «ao nosso lado», estão «do nosso lado»...
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