Fim de tarde agradável e plateia cheia para assistir ao novo trabalho de Olga Roriz, «Electra»...
Acompanhado da «especialista» Catw, aguardamos enquanto vemos a bailarina fitar-nos nos olhos e comentamos o «à-vontade» com que se passeia no enorme palco do Teatro Camões... quase despido de adereços... dois simples armários de gavetas e uma cadeira...
Inicia-se a música de carácter depressivo, apesar de tudo a melhor da noite...
Daí em diante, assistimos estupefactos a uma fraquíssima prestação, original apenas nas imensas convulsões que Olga parece sofrer em palco... no constante vestir e despir da roupa que traja... uma gratuitidade de nus frontais que não se percebe...
Sem qualquer interligação entre passagens, por vezes parece esquecer-se dos movimentos a realizar... uma música que passa de depressiva a fúnebre... plateia com alguns risos, comentários, abandonos...
Tento vislumbrar o «complexo de Electra», tento encontrar algum senso no que vejo, mas a mensagem da Catw, diz tudo: «se quiseres, vamos já embora»... Não fomos, apenas porque os lugares eram centrais e não seria de bom tom incomodar os que assistiam, tentando entender o que se passava...
Hora e meia mal passada, a pensar no dinheiro dos contribuintes que é utilizado para desenvolver uma coisa destas... a produção é extraordinariamente barata... presumo que os subsídios sejam muito bem aproveitados pela autora, noutro tipo de palcos...
Sendo a Fundação EDP, mecenas exclusiva e o espectáculo denominado «Electra», a pergunta faz sentido:
Onde está a electricidade???
Dificilmente voltaremos a ver Roriz... uma enorme desilusão...
Uma última nota para o nosso público... eventualmente por vergonha, ainda houve alguns aplausos que não fizeram esquecer a desgraçada performance...
Acompanhado da «especialista» Catw, aguardamos enquanto vemos a bailarina fitar-nos nos olhos e comentamos o «à-vontade» com que se passeia no enorme palco do Teatro Camões... quase despido de adereços... dois simples armários de gavetas e uma cadeira...
Inicia-se a música de carácter depressivo, apesar de tudo a melhor da noite...
Daí em diante, assistimos estupefactos a uma fraquíssima prestação, original apenas nas imensas convulsões que Olga parece sofrer em palco... no constante vestir e despir da roupa que traja... uma gratuitidade de nus frontais que não se percebe...
Sem qualquer interligação entre passagens, por vezes parece esquecer-se dos movimentos a realizar... uma música que passa de depressiva a fúnebre... plateia com alguns risos, comentários, abandonos...
Tento vislumbrar o «complexo de Electra», tento encontrar algum senso no que vejo, mas a mensagem da Catw, diz tudo: «se quiseres, vamos já embora»... Não fomos, apenas porque os lugares eram centrais e não seria de bom tom incomodar os que assistiam, tentando entender o que se passava...
Hora e meia mal passada, a pensar no dinheiro dos contribuintes que é utilizado para desenvolver uma coisa destas... a produção é extraordinariamente barata... presumo que os subsídios sejam muito bem aproveitados pela autora, noutro tipo de palcos...
Sendo a Fundação EDP, mecenas exclusiva e o espectáculo denominado «Electra», a pergunta faz sentido:
Onde está a electricidade???
Dificilmente voltaremos a ver Roriz... uma enorme desilusão...
Uma última nota para o nosso público... eventualmente por vergonha, ainda houve alguns aplausos que não fizeram esquecer a desgraçada performance...