terça-feira, 3 de novembro de 2009

Desistir de nós

Se eu voltasse atrás, o que faria?
Podia fazer tudo o que não fiz
poderia querer tudo o que não quis
sabendo, embora, que nada mudaria.

O destino decidiu o que seria
Falaste como fala uma boa actriz,
guião desenhado no quadro a giz
e disseste-me adeus, e chovia.

Percebo bem que não foste sincera.
O que ia acontecer era o que era
e um adeus não tem de ser desistente.

Mas se penso em ti e quero mudar
a vida não recua, está sempre a andar
e desistir de nós estava à nossa frente


Luís Naves

Com a devida licença e agradecimento ao Luís Naves (jornalista e blogger Corta-fitas e As penas do flamingo), publico este seu escrito brilhante que se adequa a tanta história...

7 comentários:

Anónimo disse...

Um poema muito bonito mas muito triste mas a vida tem destas coisas,a coisas que é melhor assim

Estrela do mar disse...

Deixo-te uma sugestão de leitura:
"Os Ensinamentos de Confúcio" da Editorial Presença.

F disse...

...a demasiadas histórias realmente...

CarlaSofia disse...

Olá K, a despedida faz parte do quotidiano, é algo que acontece a cada instante das nossas vivências. Há determinadas pessoas que fazem um papel pontual nas nossas vidas. Tem a sua duração e findada a experiência de cada ser em relação ao outro, chega o momento da separação. Mas na verdade ninguém se separa ou se despede verdadeiramente do outro. Cada pessoa que faz ou fez parte das nossas vidas, vive dentro de nós sob a forma de memória, lembrança, emoção ou pensamento.
beijinhos*

PSousa disse...

Estrela,

obrigado pela sugestão... já estive para o trazer... e não pude deixar de reparar que ele estava na mesa do BM3, na semana passada ;)

Bj doce

PSousa disse...

F, parece que os nossos caminhos se cruzam de vez em quando... ;)
Sinceramente, espero que se cruzem mais vezes...

Bj

PSousa disse...

Carla, gosto imenso de te ler... transmites sempre uma imensa paz... e não me esqueci de algo para te oferecer por aqui...
(a seu tempo)

Bj