Last Friday,
para além de um interessante reavivar de memórias de juventude ao jantar, com o ideal acompanhamento do Cardeal e Catw, tivemos (eu e a Cat) oportunidade de conhecer mais profundamente o dueto que me foi apresentado meses atrás pela Braba (a Amiga das surpresas musicais)...
Dead Combo,
num cenário que adoro (Jardim de Inverno do São Luiz)... pouco, mas muito bem iluminado...
Dizia a Catw que lhe lembrava Família Adams... a mim, um filme do Drácula... já que Tó Trips ( o guitarrista) se esconde de forma soberba debaixo de uma cartola, com imenso estilo...
As músicas de Combo parecem predestinadas a serem bandas sonoras de filmes de Tarantino... os executantes são de primeira linha...
Uma cena de arranque de concerto, retenho na memória... um leve empurrão dado por Pedro Gonçalves (contrabaixo) a um pequeno candeeiro que pairava sobre as suas cabeças e que baloiça continuadamente até ao fim da primeira música...
um sinal de faroeste...
numa música que alterna ritmos entre jazz, fado, tango e salsa
com sabor a western vadio... ou a restaurante chinês (Like a Drug dos Queen of the Stone Age, muito bem «adulterado»)
As deliciosas introduções minimal de Tó Trips, dão um toque humorístico aos intervalos entre músicas, ouvidas como se de uma casa de fado se tratasse... o silêncio é absoluto em cada peça...
Um jogo de sombras fantástico instala-se por trás dos músicos que a determinada altura passam a acompanhar o recital...
o excelente baterista Alexandre Frazão, a surpresa Ana Araújo no piano,
João Cabrita no saxofone, João Marques no trompete e Jorge Ribeiro no trombone...
Ora se observa um projectado guitarrista de cartola,
um contrabaixista, um baterista no seu melhor...
Espero que as filmagens dêem em DVD, porque foi realmente soberbo!
(as que aqui apresento, apesar de não autorizadas e de pouca qualidade, foram feitas por algum intrépido que pelo menos merece o reconhecimento de ter ajudado a perpetuar aquela noite)
Sem comentários:
Enviar um comentário