Hoje de manhã, ouvi esta música quando sorria de alegria por 3T
Sentia a energia... funcionava tudo por magia...
Acabas de me dizer que a alegria não passou de passageira...
Se calhar, é isso... si(e)nto-me na Cadeira Eléctrica e fico electrocutado...
Sabor a mel/fel...
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Faz por ti
Na semana passada, o João Negreiros fez o favor de me presentear com um dos seus inúmeros poemas. Em determinada altura, os poemas do João acompanharam-me, através do seu livro «a verdade dói e pode estar errada».
Deixo-vos com o poema que recebi e que fará parte do seu novo projecto «Manual da Felicidade»:
Faz por ti
Faz o Sol por ti antes que arda.
Faz a chuva por ti antes que chores.
Faz a Lua por ti antes do dia.
Faz um sonho por ti antes do pequeno-almoço.
Faz um filho por ti com alguém.
Faz um negócio por ti por dinheiro.
Faz um vestido, não por ti, mas pelo teu corpo.
Faz um caminho por ti antes que te doam as pernas pela falta de uso.
Faz um festival da canção, afasta a mesa da sala, uma escova como microfone, faz as canções todas do mundo por ti e as brilhantinas todas do mundo por ti.
Faz uma corrida por alguém e corta por ti, a meta.
Corta por ti uma laranja e sorve o sumo por uma pessoa, só se tiveres muita sede.
Faz por ti um facho... e alumia quem te segue.
Faz por ti com rigor, mesmo rodeado de indolentes.
Faz por ti com calma mesmo assolado por patrões.
Faz por ti a coragem e serás assustador sempre que for preciso.
Faz por ti a sabedoria e saberás sempre que estiveres calado.
Não faças pouco de ti.
Não faças pouco dos outros.
Faz por ti como o dia quando acordas.
João Negreiros
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Vício... de ouvir
Se a mulher é um vício baby
Eu juro, faço qualquer sacrifício baby
Tenho aquela chama toda para po-la toda acesa o resto é fogo de artifício baby
Quando o momento é propício baby
Nós voltamos sempre ao início baby
Desfecho acontece e os textos que aparecem nas sms dizem:” miss you baby”
Ela é morena, tesuda
Serena mas raçuda
Abre caminho e quando passa à frente o vento muda
Parece que plana no nosso plano
Mas emana um cheiro profano
Elas querem, vício
Quero levá-la, para a cama
Ela é passado e futuro, aqui agora
Ela é carne, é terra e o mundo racha quando chora
Ela faz-te beijar, o chão que pisa
À procura de migalhas, o coração voa na brisa
Por isso eu, quero levá-la para longe
Viver loucuras e depois dizer grava o dia de hoje
E se por acaso ficares com ele a próxima vez quando nos virmos lembra-te como se passa um dia a dois
Ya, eu nunca me esqueci como tu danças
E acredita vamos parecer duas crianças
No dia em que eu comprar as duas alianças
E fazer de acreditar que a vida ainda tem mudanças
Vamos embora amor caga no outro
Fuck it baby, tatua Tiago no corpo
E agora de uma maneira ou de outra na tua intimidade vais ter sempre o diabo no corpo
Amor é tudo o que eu trago no corpo
Estás grávida dele eu pago o aborto
Mas se quiseres ter o puto também pago o comforto
E juro que sempre que estiveres em baixo, vou ajudar a compor-te
E juro que sempre que estiveres em baixo, vou ajudar a compor-te
Elas querem, vício
Quero levá-la, para a cama
Elas querem, vício
Quero levá-la, para a cama
Vício, by 5-30
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
37 Days
A BBC tem o condão de nos oferecer séries de elevada qualidade.
A SIC Notícias tem tido a capacidade de nos brindar com essas mesmas séries.
37 Days, uma série que nos leva precisamente até aos 37 dias que decorreram até ao início daquela que seria a Primeira Grande Guerra Mundial.
Não fosse tenebroso, diria que fiquei maravilhado mas também estarrecido com a adaptação histórica. Por um lado, vemos a «estória» por detrás da História ser desfiada perante os nossos olhos... temos consciência da incúria, do amadorismo de alguns reais protagonistas (o Kaiser, o imperador Austro-Húngaro), das tricas políticas que nos passam muitas vezes ao lado, dos mal-entendidos que suscitam decisões erróneas, das oportunidades perdidas e dos pequenos detalhes que decidem muitas vezes o destino do mundo...
Brilhante, a ideia de colocar como narradores dois ajudantes-de-campo de cada um dos lados...
Pensa uma grande maioria (entre os quais me incluía) que o assassinato do Arquiduque Franz Ferdinand foi o gatilho que despoletou a guerra... afinal, é apenas um mero episódio de um enredo muito mais denso... e, por vezes, caricato... só o simples facto de se «adiar» uma guerra, porque os monarcas vão de férias (Kaiser Wilhelm II)... ou ter um lunático à frente do exército alemão, que conduz quase à força a tomada de decisão de iniciar a guerra... ou ainda, os encontros entre embaixadores ser, por vezes, patético...
Recomendo!
A SIC Notícias tem tido a capacidade de nos brindar com essas mesmas séries.
37 Days, uma série que nos leva precisamente até aos 37 dias que decorreram até ao início daquela que seria a Primeira Grande Guerra Mundial.
Não fosse tenebroso, diria que fiquei maravilhado mas também estarrecido com a adaptação histórica. Por um lado, vemos a «estória» por detrás da História ser desfiada perante os nossos olhos... temos consciência da incúria, do amadorismo de alguns reais protagonistas (o Kaiser, o imperador Austro-Húngaro), das tricas políticas que nos passam muitas vezes ao lado, dos mal-entendidos que suscitam decisões erróneas, das oportunidades perdidas e dos pequenos detalhes que decidem muitas vezes o destino do mundo...
Brilhante, a ideia de colocar como narradores dois ajudantes-de-campo de cada um dos lados...
Pensa uma grande maioria (entre os quais me incluía) que o assassinato do Arquiduque Franz Ferdinand foi o gatilho que despoletou a guerra... afinal, é apenas um mero episódio de um enredo muito mais denso... e, por vezes, caricato... só o simples facto de se «adiar» uma guerra, porque os monarcas vão de férias (Kaiser Wilhelm II)... ou ter um lunático à frente do exército alemão, que conduz quase à força a tomada de decisão de iniciar a guerra... ou ainda, os encontros entre embaixadores ser, por vezes, patético...
Recomendo!
quinta-feira, 17 de julho de 2014
6
Incrível!!!
À conversa com uma Amiga que não vejo há muito, dei-me conta que o Il Mister devia estar a «fazer anos»... e não é que, hoje é o dia?
Parabéns, Mister!
Durante cerca de dois anos, o meu «grito mudo» para o mundo... depois, um avulso de sentimentos...
Ao fim de todos estes anos, as paredes continuam sem lançar granadas...
Obrigado a t(S)i!
À conversa com uma Amiga que não vejo há muito, dei-me conta que o Il Mister devia estar a «fazer anos»... e não é que, hoje é o dia?
Parabéns, Mister!
Durante cerca de dois anos, o meu «grito mudo» para o mundo... depois, um avulso de sentimentos...
Ao fim de todos estes anos, as paredes continuam sem lançar granadas...
Obrigado a t(S)i!
Quadro do Mister:
Admirável Mundo Novo,
Macrociclo
segunda-feira, 23 de junho de 2014
A redescobrir The Smiths
Lembrança de sábado recolhida na FNAC... Smiths remasterizados... que disco!
The lanes were silent
História de Vida?
The lanes were silent
There was nothing, no one, nothing around for miles
I doused our friendly venture
With a hard-faced,
I doused our friendly venture
With a hard-faced,
three-word gesture
I started something,
I forced you to a zone
And you were clearly
And you were clearly
never meant to go
Hair brushed and parted
Hair brushed and parted
typical me, typical me,
typical me
I started something
I started something
...and now I'm not too sure
I grabbed you by guilded beams
Uh, that's what tradition means
And I doused another venture
Uh, that's what tradition means
And I doused another venture
with a gesture
That was... absolutely vile
That was... absolutely vile
I started something,
I forced you to a zone
And you were clearly
And you were clearly
never meant to go
Hair brushed and parted
Hair brushed and parted
typical me, typical me,
typical me
I started something
I started something
...and now I'm not too sure
I grabbed you by guilded beams
Uh, that's what tradition means
And now eighteen months' hard labour
Seems... fair enough
Uh, that's what tradition means
And now eighteen months' hard labour
Seems... fair enough
I started something
and I forced you to a zone
And you were clearly
And you were clearly
never meant to go
Hair brushed and parted
Hair brushed and parted
typical me, typical me,
typical me
I started something
I started something
and now I'm not too sure
I started something,
I started something
Typical me, typical me,
Typical me, typical me,
typical me, typical me
Typical me, typical me,
Typical me, typical me,
typical me
I started something
I started something
and now I'm not too sure
Okay, Stephen? Do that again?
"I started something I couldn't finish", by The Smiths
"I started something I couldn't finish", by The Smiths
História de Vida?
sábado, 21 de junho de 2014
Dias da Música
Bela iniciativa da Fnac!
Hoje, falhámos os tambores no Dia do Japão... passamos pela Fnac do Colombo e deliciamo-nos com o habitué Tiago Bettencourt
Era para ser showcase mas foi um concerto de uma hora, com apresentação do novo álbum e direito a «discos pedidos» na parte final...
Pormenor delicioso, uma música ao som de um cavaquinho...
Depois do jantar, Fnac Alfragide com JP Simões, brilhante, regressado de uma homenagem a José Mário Branco, na Casa da Música. Apesar de atrasados, adorámos a amostra! A última música fica para recordar! Fantática prestação!
Para repetir!
Hoje, falhámos os tambores no Dia do Japão... passamos pela Fnac do Colombo e deliciamo-nos com o habitué Tiago Bettencourt
Era para ser showcase mas foi um concerto de uma hora, com apresentação do novo álbum e direito a «discos pedidos» na parte final...
Pormenor delicioso, uma música ao som de um cavaquinho...
Depois do jantar, Fnac Alfragide com JP Simões, brilhante, regressado de uma homenagem a José Mário Branco, na Casa da Música. Apesar de atrasados, adorámos a amostra! A última música fica para recordar! Fantática prestação!
Para repetir!
sexta-feira, 20 de junho de 2014
NOS em Palco, back to bizz
Regressamos aos concertos...
Ontem na iniciativa NOS em Palco, dadas as bandas e os locais, optámos pela ida até à Central Station, antiga central de distribuição dos CTT.
Muita gente nas ruas, caos para estacionar, chegámos em cima da hora e a perceber o volume que este tipo de iniciativas tem para um público «multidisciplinar»... viam-se muitas tribos... a nossa ontem foi a de hip-hop.
Entrada assegurada, já Capicua actuava em palco... ao ar livre, melhor ainda!
Acompanhada de DJ e pela rapper Marta?!? (grande espectáculo, desconhecida para mim), um som ainda melhor do que esperava...
com direito ao já habitual Vayorken
Depois disto, o mais esperado... a estreia dos 5-30!
Poderosíssimos!
A eles junta-se Sam The Kid e a a Central vem quase abaixo...
Finalizam com o bestial "Chegou a hora".
Engraçado, como o Carlos Nobre tem o condão de ter músicas que coincidem sempre com determinados momentos (6) da minha Vida. Esta é apenas mais uma...
Para finalizar, Dealema... também do Porto, trouxeram a alegria contagiante de uma carreira de 18!?! anos.
Bela noite de fim de Primavera
Ontem na iniciativa NOS em Palco, dadas as bandas e os locais, optámos pela ida até à Central Station, antiga central de distribuição dos CTT.
Muita gente nas ruas, caos para estacionar, chegámos em cima da hora e a perceber o volume que este tipo de iniciativas tem para um público «multidisciplinar»... viam-se muitas tribos... a nossa ontem foi a de hip-hop.
Entrada assegurada, já Capicua actuava em palco... ao ar livre, melhor ainda!
Acompanhada de DJ e pela rapper Marta?!? (grande espectáculo, desconhecida para mim), um som ainda melhor do que esperava...
com direito ao já habitual Vayorken
Depois disto, o mais esperado... a estreia dos 5-30!
Poderosíssimos!
A eles junta-se Sam The Kid e a a Central vem quase abaixo...
Finalizam com o bestial "Chegou a hora".
Engraçado, como o Carlos Nobre tem o condão de ter músicas que coincidem sempre com determinados momentos (6) da minha Vida. Esta é apenas mais uma...
Para finalizar, Dealema... também do Porto, trouxeram a alegria contagiante de uma carreira de 18!?! anos.
Bela noite de fim de Primavera
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Morreste-me*
09 da manhã...
Paro na Rua Augusta com um grupo de corrida, entro num café e ouço na televisão:
«Morreu Eusébio da Silva Ferreira.»
Parei, voltei para trás, olhei para o ecrã... era mesmo verdade! Nem queria acreditar!
Há coisas inacreditáveis!
Vontade de desligar, vontade de não correr...
Olho para todos os que me rodeiam... não sinto neles a tristeza que me invade... tento abstrair-me, vamos lá! Afinal, vieste para correr!
Arrancamos... passados minutos, estamos na Praça do Comércio, a tirar fotografias e a esboçar sorrisos...
Assim acontece, quando estou triste, esboço um sorriso para a câmara... aprendi com o Mário Lima, d'O Mundo da Corrida, a sorrir sempre, mesmo quando a tristeza nos invade!
Retomamos o treino, ainda não estou em mim...
Por incrível que pareça, só me recordo do anúncio de uma morte de alguém famoso... Estava sozinho... Eram 3 da manhã e regressava a casa, após mais uma noitada... Ouvi na rádio do meu velho Golf, que Diana tinha morrido... a lembrança tem tudo a ver com o momento, uma vez que nem sequer era fã da personagem... Pela forma abrupta como recebi a notícia... a seco, como ontem...
Apesar disso, ontem foi diferente...
Eusébio, é como se fosse o meu pai e o meu Pai é como se fosse Eusébio!
São dois ídolos para mim e com estórias cruzadas entre eles...
Desde Fevereiro do ano passado que tenho este receio... da embolia pulmonar ficaram as sequelas respiratórias e temo sempre que haja uma qualquer recaída, como Eusébio teve várias até ao final.
Mal cheguei a casa, corri para o meu Pai e voltei a aconselhá-lo a «mexer-se», porque não quero receber uma notícia semelhante tão cedo...
Depois, chorei...n vezes... não consegui conter a emoção... ver alguns dos seus maiores Amigos a falar dele (Simões, Toni, João Malheiro, David Borges) e pensar ao mesmo tempo no meu Pai!
Tive o prazer de ver jogar Eusébio ainda no antigo Estádio da Luz, no seu último jogo de homenagem e foi das maiores alegrias que o futebol me deu!
Lembro igualmente uma fantástica série sobre o King que passou na RTP 2, «Eusébio - Um jogador de todos os tempos» e que eu religiosamente gravava no meu velhinho VHS e revia, sonhando ser um pouco como ele... e a emoção regressava sempre... com aquela música, tão bem escolhida...
Havia nele a máxima tensão
Como um clássico ordenava a própria força
Sabia a contenção e era explosão
Não era só instinto era ciência
Magia e teoria já só prática
Havia nele a arte e a inteligência
Do puro e sua matemática
Buscava o golo mais que golo – só palavra
Abstracção ponto no espaço teorema
Despido do supérfluo rematava
E então não era golo – era poema.
Ao fim do dia, percebi que há quem não entenda a dimensão de Eusébio...
Ouvi dizer: «mal vai o país, quando a sua maior figura, é um futebolista»...
Como escreveu o meu grande Amigo Rui Lança:
«Muitos não se apercebem do que é perder alguém que representa muito do que o resto do mundo sabe de nós.»
Ontem foi um dos dias mais tristes da minha Vida, por muita coisa mas, sobretudo, pela morte de Eusébio...
Hoje passei no Estádio da Luz, apenas para lhe prestar a minha homenagem...
Photo by KMister |
A emoção, essa, é que continuou a ser a mesma...
Morreste-me! E com a tua morte, morro também um pouco...
Leio/ouço palavras fantásticas que ilustram muito mais do que aquilo que eu consiga digitar... da «Tragédia» de Miguel Esteves Cardoso, ao «Mais Grande que» de Fernando Alves... mas nunca serão suficientes!
Ouço pessoas a discutir se deve ir ou não para o Panteão Nacional, quando acho que isso nem sequer merece discussão!
E para mim, há já algum tempo que acho que o Estádio que é da Luz, deve passar a ser d'Eusébio!
Descansa em Paz, King Eusébio
* «Morreste-me», é o título de uma obra da autoria de José Luís Peixoto - não consigo encontrar palavra tão abrangente para descrever o que hoje sinto.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Bucket List 2014
1- _AÚ_E _A_A _O_A A _A_Í_IA
2- _A_Í_IA _E_I_
3- _E__O_ _AI_
4- _O__A_E_ER A_O_
5-
A_U_A_ _A_Í_IA
6-
A_U_A_ _A_ _E__O_A_ _O__I_ÃO _Í_I_A
7- _E_ _E__O_ _E__OA
8- _A__E _IE_
9- _EA_I_A_ÃO __O_I__IO_A_
10-
A__E__E_ _A_A_
11- _E__O_A_ _O__I_ÃO _Í_I_A – ___ 68 __
12- _E__E_ _Í_IO_
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