quinta-feira, 25 de junho de 2009

Smell of pressure...


You smell that?
Napalm (aka pressure), son...
Nothing else in the world smells like that...
I love the smell of napalm in the morning...
Smells like... victory...
Someday this war's gonna end...

(Op 777 on going)

Tenho sede...

dizes-me Tu esta noite...

Também eu...
de Viver...
de Sentir...
de Cultura...
dos Amigos...
de Alguém... como Tu...
e nem todas as águas que vou bebendo me saciam...
Tenho sede... digo-te eu esta noite...

P.S. O editorial da Time Out dá conta de 179!?! concertos programados para Lisboa, durante esta semana...
Há muita gente com sede...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

I like the way you look...

at me with those beautiful eyes...
But most of all, I love friends like You...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

domingo, 21 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Ainda mais?

sexta-feira, 19 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sei para onde vou...

Nunca sei se regresso...












«(...) só vou por onde me levam os meus passos...»
A Sonjita relembrou-me o Cântico Negro de José Régio...
«(...) A minha vida é um vendaval que se soltou...»
mesmo...

Deixo-vos com frases Absolut...
para os dias de ausência... e das saudades que já sinto...

Carpe Diem

Pics by K

In an Absolut world


Galeria Who, Bairro Alto

terça-feira, 16 de junho de 2009

Norberto Lobo

Músico fantástico, do melhor que já vi e ainda por cima, nacional...
Tanto de excelente, como de tímido... teve dificuldade em posar para a foto, sem esgaçar um sorriso de verdadeira estupefacção, pela minha solicitação...

Norberto Lobo, guitarrista, não deixa uma nota fora da ordem... as cordas não rangem uma única vez... e tudo sai de forma espontânea... os dedos ganham vida própria...
Foi assim na Fnac do Chiado, no passado sábado...
Descobri-o na Radar há poucos dias atrás e o seu álbum «Pata Lenta» já circula comigo na BM...
Podia dizer que é um Nitin Sawhney português, mas não, é...
Norberto Lobo... fixem o nome...
Deixo-vos duas demonstrações...
que poderiam servir de bandeira de há um ano a esta parte...
Mudar de Vida

Mudar de Bina

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Senior


É, simplesmente, o MAIOR para mim!
Todos os dias são seus, mas hoje é especial!
Mereces muito mais...
Parabéns, Pai!

domingo, 14 de junho de 2009

1

In the End


(It starts with)
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To explain in due time
All I know
time is a valuable thing
Watch it fly by as the pendulum swings
Watch it count down to the end of the day
The clock ticks life away
It’s so unreal
Didn’t look out below
Watch the time go right out the window
Trying to hold on / but didn’t even know
Wasted it all just to
Watch you go
I kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn't even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn't even matter
One thing / I don’t know why
It doesn’t even matter how hard you try
Keep that in mind / I designed this rhyme
To remind myself how
I tried so hard
In spite of the way you were mocking me
Acting like I was part of your property
Remembering all the times you fought with me
I’m surprised it got so (far)
Things aren’t the way they were before
You wouldn’t even recognize me anymore
Not that you knew me back then
But it all comes back to me
In the end
You kept everything inside and even though I tried / it all fell apart
What it meant to me / will eventually / be a memory / of a time when I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter
I've put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I've put my trust in you
Pushed as far as I can go
For all this
There’s only one thing you should know
I tried so hard
And got so far
But in the end
It doesn’t even matter
I had to fall
To lose it all
But in the end
It doesn’t even matter

Al fama, Al xana, Alf Ama, Alf Ana


Vejo
Gosto
Desejo
Não beijo
Apetece
Esquece
Sorrio
Muito
Toco
Sinto
Abraço
Derramo
Chamo
Errado
Ultrapassas
Disfarças
Emudeço
Entristeço
Desapontado
Desastrado

Um fado

Recordas
Superas
Vejo
Desejo

Um beijo

sábado, 13 de junho de 2009

Sunset@Barraca




sexta-feira, 12 de junho de 2009

Summer Time@Barraca

Não aparece na Time Out, não é um teatro, mas pode bem vir a ser um dos meus principais spots de verão... creio até que já o é...
A Lefty, tornou-se uma excelente RP do espaço... a ela juntei opiniões do Cardeal, da TVG, da Flower Power...
todos diziam... «quando conheceres a barraca...»
Apesar do trabalho nos feriados... consegui escapulir-me para os fins de tarde...
Ao saber que também iria a minha Amiga Catwoman, a Lefty avisou-me várias vezes:
«olha que aquilo é mesmo uma barraca»...
Nem é normal convidar alguém... sem conhecer o espaço antecipadamente...
mas a Cat mexe comigo, provoca-me arritmias quando a vejo (sem efeitos secundários) e por outro lado é a mulher mais zen que conheço... uma fantástica companhia...

Voltando à Barraca...
Adorei... adoro o conceito...

Uma casa de pescadores, numa praia que dá saúde...
acolhe pessoas dos mais variados tipos... e cria uma salada de frutas (ou será sangria?) com um sabor fantástico...
Todos levam alguma coisa... a partilha é o mote...
Partilha-se comida, bebida, música, experiências, Amigos...
E pelos vistos, todos os dias aparecem «novos inquilinos»... a que não será alheio o fantástico ambiente promovido pelos «senhorios»...
O horário é quase 24 non-stop para quem tiver vontade e capacidade para...

Dois fins de tarde excelentes... em excelente companhia...
ontem ainda tive a felicidade de ser «tio», por umas horas, de um general e de um futebolista de palmo e meio... o Cardeal merece ter dois filhos assim :)

Summer Time a prometer repeat contínuo...
Um último pormenor... o pôr do sol por ali é simplesmente lindo...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Manel Cruz - Foge Foge Bandido

Regresso ao São Jorge, com o Amigo Suède (companheiro antigo de outras batalhas), após o último lançamento de Lobo Antunes...

O cartaz anuncia Manel Cruz, o compositor solitário que se auto-excluíu do show biz e quis ser ninguém.
Apresentação do seu último trabalho, quase clandestino, «Foge Foge Bandido»:
um livro fantástico em termos gráficos, com capa de cassete e lado A e B, acompanhado de dois CD's, que não encontram distribuído nas discotecas nacionais... apenas uma no Porto, vende este projecto do ex-vocalista e líder dos Ornatos Violeta e Pluto.
Concerto inicia-se meia-hora após o previsto, mas a espera justifica-se, uma das únicas aparições deste mestre da palavra, renegado do seu tempo e um experimentalista convicto.
Acompanhado de quatro músicos, inicia as suas fusões, numa mesa desenvolvida para o efeito, com dois samplers, e mais uma parafernália de apetrechos inenarráveis que produzem som...
Manel, parece um piloto de avião, rodeado de n instrumentos, procurando chegar a todos no momento certo... mais de dez, contei eu...
Usa e abusa do experimentalismo, mas a sua voz é o bastante para incendiar a plateia e a sala, seguramente acima dos 30 graus...
maioritariamente universitários (ou trintões como nós)... alguns pensam que vieram para um concerto tipo-ornatos...
Enganaram-se, mas são seduzidos pelo conjunto... o público vai sendo conquistado, paulatinamente... os aplausos demoram, a cada performance, cada vez mais...
As músicas e as belíssimas letras... acabam por arrebatar o São Jorge... a cozer as nossas mentes em lume brando...
O encore previsto foi executado, mas perante a insistência... Manel Cruz, teve mesmo de tocar a música mais conhecida do projecto... que aqui vos deixo...

somos a fachada
de uma coisa morta
e a vida como que a bater à nossa porta
quando formos velhos
se um dia formos velhos
quem irá querer saber quem tinha razão
de olhos na falésia
espera pelo vento
ele dá-te a direcção

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém

a idade é oca e não pode ser motivo
estás a ver o mundo feito um velho arquivo
eu caminho e canto pela estrada fora
e o que era mentira pode ser verdade agora
se o cifrão sustenta a química da vida
porque tens ainda medo de morrer
faltará dinheiro
faltará cultura
faltará procura dentro do teu ser

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém

diz-me se ainda esperas encontrar o sentido
mesmo sendo avesso a vê-lo em ti vestido
não tens de olhar sem gosto
nem de gostar sem ver
ninguém é quem queria ser

ninguém é quem queria ser
eu queria ser ninguém


Faz o que quer e como quer, este génio desconhecido da maioria...
Mais um momento extraordinário de 2009, o mesmo já não digo do que se seguiu...
Segui com o Le Bon até à praia de Carcavelos... noite de house com David Guetta..
não sei quantos milhares de pessoas, praia a deitar por fora... de gente menos interessante... ouvimos dois ou três hits... bebemos um copo e a noite acaba mais depressa que o previsto...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Live/Run

Aos fins de semana, é qualquer coisa como isto...
de noite, vive-se... intensamente... com os Amigos...
de manhã, corre-se...
Sabe bem, sentirmo-nos vivos...

Dormir? Talvez noutra vida...
Tanta coisa interessante para fazer...

sábado, 6 de junho de 2009

Rodrigo Leão


Noite de gala no Preto e Prata do Casino, patrocinada pelo Amigo Gambler, no lançamento do novo disco de Rodrigo Leão, dedicado à memória de sua mãe.

Com a companhia da Orquestra Sinfonieta de Lisboa, e os já habituais Cinema Ensemble, foi bom rever alguns temas com roupagem diferente... ou ouvir alguns pela primeira vez...

Destaco «Sleepless Heart», um verdadeiro hino com a voz encantadora de Ana Vieira, verdadeiramente arrepiante... com dedicatória especial para o pai e irmãos do artista que também estavam presentes...
Surpresa para mim, a presença de Stuart Staples, vocalista dos Tindersticks, com a segunda melhor música do concerto, também do novo álbum...
Para complementar artistas dos quais perdi os seus concertos este ano, tive também, o prazer de ouvir Daniel Melingo, o artista argentino, que acompanhou em duas músicas, uma delas num dueto fantástico com Ana Vieira...
Destaco ainda, como é seu timbre, a escolha de fantásticos músicos, para os Cinema Ensemble, como são Celina da Piedade no acordeão e o brilhante baterista Luís San Payo...
Uma noite de adorável melancolia... a culminar três excelentes espectáculos nos últimos dias, com muita «Pasion»...

Para desentorpecer o corpo, após o desentorpecimento da alma, nada melhor que uma visita às «capelas» avec BRG... summer party no In Rio (ex-Café In), terminando a noite de lua cheia no BBC.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Fab à Flor da Pele ou 4 Coreógrafos

procuro um rasto de Ti.

à flor da pele tropeço nos passos cansados.
à flor da pele trémulo e exausto
tapo todos os poros.
à flor da pele amordaço a esperança.
à flor da pele nado no suor derramado
lamento, encolho e sorvo a fraqueza.
à flor da pele conspiram lugares e olhares
mostro-me nu, estrangulo e mordo a inocência da carne.
mato!

à flor da pele, quebro e morro mais um pouco.
à flor da pele, procuro um rasto de Ti.

Rui Lopes Graça

A Fab é uma Amiga, simplesmente como o seu nick sugere...
tem a capacidade de fazer com que me perca...
Perco-me com ela, perco-me por ela ou simplesmente... perco-me...
Ontem teve o condão de contribuir para me reencontrar...

Excelente noite com os «4 Coreógrafos» no Teatro Camões, a cargo da Companhia Nacional de Bailado... (no pics allowed)

Isolda, de Olga Roriz, expressivo, dramático, apesar de pouco sincronizado...
"Tudo se passa entre o sonho e a morte. A recordação da dor e do prazer" e eu esqueci-me da dor e só pensei no prazer que estava a disfrutar...
Wagner fez toda a diferença, com o seu Prelúdio e Morte de Tristão e Isolda... tudo é romantismo na sua obra...


À Flor da Pele, de Rui Lopes Graça, o que mais gostei... pleno de intensidade, "uma pulsação abstracta dos corpos (...) uma fisicalidade intensa, um desespero de amor que aparece e reaparece e aparece novamente, uma ferocidade nos gestos deste homem e um ventre amoroso nesta mulher...",
senti-me «lá»... na cena de amor entre dois dos protagonistas...
Philip Glass, escolha soberba para «embrulhar» esta peça...


Fauno, de Vasco Wellenkamp, a escolha da Fab... ao som de Debussy...

Segundo o autor «no sonho erótico do animal demoníaco, procurei retratar a sua avidez sensual e, na imprecisão da sua humanidade, alcançar a beleza e os sinais irreprimíveis das emoções humanas.»
Fantástica, a instalação, no cenário, de uma árvore invertida... como fantástico foi um dos alinhamentos dos bailarinos que apenas posso reproduzir aqui através da foto do programa...

Strokes through the tail, de Marguerite Donlon... acompanhado de Mozart...
Para terminar, final em beleza, um misto de boa disposição e graciosidade de movimentos...

Excelente noite, melhor companhia... a merecer repetição...