sábado, 31 de outubro de 2009

Amo-te Lisboa

Esqueçam aqueles que pensam que vou retomar qualquer parceria com o Pedro Miguel Ramos...
Este post diz apenas respeito à cidade onde nasci... foi eleita:
«melhor destino europeu»,
«melhor destino para city breaks» e
«melhor destino de cruzeiros»...
três distinções da organização Word Travel Awards...
Para quem ama viajar, (con)viver na cidade premiada é motivo de orgulho!

Lisboa está muito viva e recomenda-se... ao longo destas duas semanas (a que termina e a que começa) voltamos a ter mais de 100 concertos!?! na cidade... numa época que até já nem supostamente abundariam...
Grandes nomes da música a escolher a Grande Alface como início ou fecho das suas digressões...
Lisboa não pára... e não dispenso nem por nada a Time Out para descobrir nomes que até há pouco desconhecia (Einaudi, por exemplo)...

Uma pessoa que muito tem contribuído para ajudar à descoberta, é a minha Amiga Vespinha... sempre com excelentes sugestões repercutidas no seu blog (da Time Out ao Diário de Lisboa)...

Lisboa é Linda!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Brad Mehldau Trio - 5 Stars

Verdadeiramente apoteótico... é como posso classificar a actuação do Brad Mehldau Trio!
À terceira consegui finalmente assistir a um concerto seu...
A incursão pelo jazz, na terceira fila do Grande Auditório do CCB não se revelou nada infrutífera...

Nada mais, nada menos que 5!?! encores, deliciaram uma plateia amplamente conhecedora...
Sabia que Mehldau adora o nosso país... que tinha uma legião de verdadeiros fãs... mas nunca pensei que redundasse num espectáculo destes!
Com duração prevista para hora e meia, fomos brindados com mais 60 minutos extra...
Secundado pelos não menos fantásticos Larry Grenadier (baixo) e Jeff Ballard (bateria/percussão), foi um show do princípio ao fim...

O público retribuiu com ovações de pé... e o Trio correspondeu na sua plenitude... regressando ao palco cinco vezes...
Destaco para além, obviamente, do brilhante pianista (parece pairar sobre as teclas!), a performance de Ballard, com diversos solos e com uma forma invulgar de actuação, a bateria tranversal ao público, nunca olha para a mesma, preferindo encarar sempre quem o observa na plateia...
Deixo-vos um exemplo do que ecoou há minutos no CCB...

A paz transmitida a todos os que assistiram foi fantástica... Brad parecia um monge cada vez que se curvava, com as mãos unidas, do seu assento para agradecer à audiência...
A mesma paz que me transmite a Lou sempre que falo/estou com ela...
Ontem os Deuses não estiveram contigo, Amiga... mas a sorte vai mudar...
O Rio encarregar-se-á de mudar o rumo dos acontecimentos!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Orgulho e Glória

Podia ser sobre o filme que vi no fds...
aprecio habitualmente os desempenhos de Edward Norton...
mas com Colin Farrell e Jon Voight, sabe a pouco esta trama... sem nenhum rasgo surpreendente...
apenas com actuações muito seguras destes três senhores...

Transporto a ficção para a vida real...
Quantos sentem orgulho em si próprios ou procuram alcançar a glória de não se curvarem demasiado perante os outros?
Podia chamar altruísmo, ao que não é...
Vejo Amigos a definhar por não darem um passo, que muitas das vezes passa pela incerteza da solidão...
vejo outros que se perdem nessa mesma...
e ainda há aqueles, que infelizmente são entregues ao abandono, sem apelo nem agravo...
A todos eles digo: presente! A todos eles digo: conta comigo!
De que lado fico? Quem me conhece bem, sabe...
Lado da Verdade!

Orgulhosamente só, me apresento...
Orgulhosamente só, não me sinto...
Aos Amigos, nunca os deixo sós!

P.S. Um dos meus Best Friends (RL aka Brule) cumpre hoje mais um aniversário...
Parabéns, mais do que merecidos! Estás cá sempre!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Moura Solidão

Ana... Moura de nome, de beleza e sensualidade na voz e corpo...
Verdadeira profissional, (re)conhecida internacionalmente...
Leio as suas palavras na Actual (1928), em mais uma entrevista de Alexandra Cabrita... revejo-me e revejo os Amigos em algumas dessas palavras...

(...)
AC: Sente que tem estado a perder alguma coisa?
AM: Sinto. São opções. Sinto falta, mas, ao mesmo tempo, não quero sentir que estou a perder alguma coisa. Optar pela carreira fez-me bem. Serviu para vencer barreiras. Penso muito, sou demasiado introvertida, tímida... Luto contra estes entraves através da minha vida profissional.
AC: Continua a falar de trabalho. E a vida? Será que é workaholic?
AM: Já pensei nisso, mas não me considero workaholic. Tenho misturado tudo. Vida pessoal e carreira. Toda a minha afectividade tem ido para aí também. Não sei explicar. Mas sei que sinto falta de um amor. Tornei-me a determinada altura um bocado frágil e se calhar um bocadinho dependente. Depois disso, encetei uma luta enorme por me tornar uma mulher independente. Penso que foi isso que fez com que me entregasse tanto à minha carreira. Queria provar a mim própria que era auto-suficiente, forte. Mas neste momento olho para mim e pergunto: e agora? Estou numa fase de contradições. (...)

E esta música parece encaixar-se na perfeição, no desejo desta Moura, Ana de seu nome...

P.S. Tive de ir buscar um exemplo de dedicação à profissão, depois de ter assistido a uma «Bebeu» (há quem lhe chame Bebel) Gilberto... que insultou quem esteve presente na Aula Magna, com o seu ébrio estado de magna bebedeira... :(
Como disse a Lou (que me tinha oferecido uma linda música sua - Close to You), resta a sobriedade dos CD's...

domingo, 25 de outubro de 2009

Flash Forward

A propósito de futuro...
Sabê-lo, poderá ser interessante?
Não creio... não gostaria de saber o que me vai acontecer daqui a 7 meses ou em qualquer outra altura...
É disso que trata a série do ano...
Um suposto blackout integral de toda a população mundial, com visualização futura, de cada indivíduo, do seu dia 29 de Abril de 2010... esconde uma conspiração com contornos muito interessantes...
Excelente série... com o excelente Joseph Fiennes (ainda se recordam do seu Shakespeare?), como principal protagonista... de episódios que se devoram à velocidade da luz e cujo próximo apetece ver de imediato... a série irá terminar... sabem quando? No próprio dia 29 de Abril de 2010... Brilhante!

A grande questão é essa mesmo... gostariam de saber o vosso futuro?
Eu, decididamente, não...
o que se vê são pessoas a pensarem desenfreadamente como evitar/alterar algo (morte/traição/alcoolismo)...
Condicionar o presente, em função do futuro, não me parece boa solução...
Imprevisível sabe muito melhor... é esse o sal da Vida....
O que será, será...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Karpe Diem


«Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.»
Fernando Pessoa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Long Way Down


Tudo começou há muitos anos atrás... sonho de miúdo, fazer viagem de moto pela Europa...
Sonho constantemente adiado... em 2005, comecei por comprar um livro chamado «Long Way Round», onde dois actores, um deles, o muito conhecido, Ewan McGregor (e Charlie Boorman) se aventuraram entre London e New York numa viagem que atravessava o leste europeu e o norte da América...
Passados quatro anos, comprei novo livro «Long Way Down», mesmos protagonistas mas indo de John O'Groats (topo da Escócia) até Cape Town (África do Sul)... ambos os escritos permaneceram quase intactos na minha biblioteca... tendo lido umas quantas páginas do primeiro... fui comprando (não lendo) mais livros de viagens, com as motos no papel principal, mas nada de relembrar o velho sonho...
Depois, veio a Vespinha, contando no seu blog a descoberta da série que, confesso, apesar dos livros não me tinha dado conta que existia...
Passaram mais uns quantos meses e dei-me conta desta segunda série na FNAC, não hesitando na sua compra...
Para mim, a melhor série que alguma vez vi...

Ingredientes?
Três motos, dois carros de apoio e um sonho concluído com sucesso...
Escócia, Inglaterra, França, Itália e mais catorze países em África visitados...
32.000 km... em 85 dias...
Muito bem filmada, apesar da componente aventura diminuir significativamente face à primeira série (que agora estou a visionar - Obrigado, Vespinha!), graças aos inúmeros apoios que obtiveram após o sucesso daquela...

A passagem pela Bella Itália... e eu que comecei a «devorar» os episódios logo após o regresso de Roma (engraçado ver o que tínhamos experenciado poucos dias antes)...
As dificuldades e atribulações entre fronteiras...
A grande Amizade entre os dois protagonistas... única forma de poder vivenciar uma experiência desta dimensão...
As magníficas ruínas romanas espalhadas por diversos países (lindíssima, a cidade Leptis Magna, Líbia)...
A beleza fantástica de África... bem como a beleza e generosidade das suas gentes...
As cataratas de Victoria Falls (o mais bonito de todos os locais visitados)...
A riqueza da fauna...
O amor e paixão verdadeiramente reais e exuberantes de Ewan por Eve e a coragem desta (aprendeu a andar de moto para fazer uma parte da viagem)... lindo! Só mesmo vendo...
Esta é a forma perfeita (de moto) de conhecer África, segundo Boorman...
Concordo e ainda bem que foi filmada...
Amei esta série...

Agora visiono a primeira e desde que iniciei esta saga... retomei o meu velho sonho...
A ideia será ir de Lisboa a São Petersburgo (se chegar apenas a Itália, já ficarei feliz)... em 2011...
Para 2010, reservarei um teste para o nosso país e eventualmente Espanha...
E para 2012... já tenho dois companheiros de viagem para a Route 66, nos EUA... esta será de Harley...
Até lá... tenho de comprar a montada (BMW ou KTM? A futilidade de 2010 está a caminho da decisão), tirar a carta constantemente adiada e preparar as viagens...
Mas com exemplos destes, dá mesmo muita vontade...

Por último, uma nota mais importante, talvez a maior desta série...
As constantes chamadas de atenção para o flagelo da SIDA, para a forma como a doença afecta as crianças e como estas superam a mesma, com trabalho possível da UNICEF... dá que pensar naquilo que nós consideramos como problemas...

A propósito deste tema, ontem fiquei deslumbrado quando voltei a retomar o contacto com a minha Amiga Su e percebi que tinha acabado de aterrar no Rio, para um mês de voluntariado na favela da Rocinha...
Só ao alcance de uma Mulher fantástica!
Boa sorte, Amiga!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Melhor Maneira de Viajar é Sentir


Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.

Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.

Sursum corda! Erguei as almas! Toda a Matéria é Espírito,

Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!
Sursum corda! Na noite acordo, o silêncio é grande,
As coisas, de braços cruzados sobre o peito, reparam

Com uma tristeza nobre para os meus olhos abertos
Que as vê como vagos vultos noturnos na noite negra.
Sursum corda! Acordo na noite e sinto-me diverso.
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso,

Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.

Sursum corda! ó Terra, jardim suspenso, berço
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!
Mãe verde e florida todos os anos recente,
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal,
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adonis
Num rito anterior a todas as significações,
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,
Grande voz acordando em cataratas e mares,
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,
Em cio de vegetação e florescência rompendo
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso
A tua própria vontade transtornadora e eterna!
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar,
Que perturba as próprias estações e confunde
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!

Sursum corda! Reparo para ti e todo eu sou um hino!
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica íntima
Volteia serpenteando, ficando como um anel
Nevoento, de sensações reminescidas e vagas,
Em torno ao teu vulto interno, túrgido e fervoroso.
Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente
Meu coração a ti aberto!
Como uma espada traspassando meu ser erguido e extático,
Intersecciona com meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre,

Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço,
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, nem quebrem meu ser, não partam meu corpo,
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.

Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,
No vasto chão supremo que não está em cima nem embaixo
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.

Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo
De chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,
A minha inteligência limitadora e gelada.

Sou uma grande máquina movida por grandes correias
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,
E nunca parece chegar ao tambor donde parte...

Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,
Cruzando-se em todas as direcções com outros volantes,
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.

Dentro de mim estão presos e atados ao chão
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos,
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,

A chuva com pedras atiradas de catapultas
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.

Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos,
Sobrevive-me em minha vida em todas as direcções!

Álvaro de Campos, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa

A pensar muito em viagens... sentindo...
faria sentido... de outra forma?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A tattoo, o épico e o special

Nesta pausa de escrita, a que o trabalho e a mente me têm vetado... tenho passado pelo cinema... alguns filmes a reter...

Millennium - Män som hatar kvinnor (Os homens que odeiam as mulheres)


A brilhante novela de Stieg Larsson, da trilogia best-seller Millennium, passada ao cinema na sua língua de origem (sueco), numa película de longa duração (152 minutos), com uma velocidade típica europeia (os críticos de Manoel de Oliveira não se sentirão bem por aqui), que aumenta a cada minuto e onde tattoos, piercings, violações e suspense nos aparecem a cada esquina... o papel de Lisbeth é brilhante e claramente dominador, ela que parece passar o tempo a ser dominada (não é isso que acontece na maioria das vezes?)...

Uma tarde chuvosa bem passada...


Red Cliff


O épico chinês do regressado John Woo, reduzido para a versão europeia (duas horas e meia vs quatro!?! na versão original chinesa), conta a história da batalha que mudou a história da China...
Um filme que demonstra o poderio chinês hoje em dia, nada parco nos meios, demonstrando que podemos ver boas obras na língua mandarim...
Um épico é sempre um épico (e como eu gosto deste tipo de obras), no caso filmado por um «ocidentalizado», mas que demonstra no seu regresso às origens... uma película verdadeiramente chinesa (há pormenores reveladores por todo o filme) em toda a sua dimensão, beleza e esplendor...

Muito bom... pena estar apenas disponível numa sala de Lisboa...


Damned United


Na maioria das vezes, um filme sobre futebol tem pouco ou nenhum interesse, apesar de já ter sido um fã incondicional do jogo (o que já lá vai...)...
A história real de Brian Clough é muito mais do que isso... ele foi o primeiro «Special One» e quem conhece a sua biografia e vê este filme começa por pensar se Mourinho não foi buscar muita da sua inspiração a este original...
Completamente desconcertante, Brian Clough foi talvez o treinador que mais marcou o futebol inglês com as suas reviravoltas, «bocas» e vitórias constantes...
A reter...
a deliciosa cena do que parece ser uma série de relâmpagos num dia tempestuoso (simplesmente os flashes dos fotógrafos)...
a grande amizade com o seu adjunto, dando conta que um Amigo vale mais do que mil vitórias...
as fragilidades de um líder, que existem sempre...
e uma frase fantástica para o seu grande rival, Don Revie, em jeito de despedida:
«Quero ver onde vamos estar daqui a um e daqui a cinco anos»...
Para vossa informação, Don Revie foi despedido da Federação Inglesa ao fim de um ano e nunca mais teve êxito em clube algum... Cinco anos depois, Clough foi bi-campeão europeu com um clube desconhecido da Europa, Nottingham Forest...

Uma comédia britânica, filmada como se de um telefilme documental se tratasse, muito leve... para descontrair e passar um bom bocado...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Kiss of Life

De volta...
para quê ir abaixo, quando sentimos que os Amigos precisam ainda mais de nós e da nossa força?
Quando pensamos que estamos menos bem... a Vida demonstra-nos que não há razão para tal...
Beijo de Vida para todos...
(já vos disse que adoro beijar?)

Kiss of life!
Rub that line above the sand
I can see you closer
Closer than you´ll ever be
Rub that line above the sand
I know you think it´s over
Staring out into the sea

Don´t let go this could be so perfect.
Don´t let go if we hold onto it

Rub that line above the sand
Right before the tide comes
Washes you away from me

kiss of life

Could you wave goodbye to sun?
The sea the stars the waves the tide?
The wails inside that life has died.
But all you need is a kiss of life

Rub that line out of the sky
I can feel the night crawl
A broken drum and tambourine
Rub that line out of the sky
I can see the clouds form
Taking shape in front of me

Don´t let go this could be so easy
Don´t let go if you hold on to me

Rub that line out of the sky
Right before the sun falls

Kiss of life

Could you wave goodbye to sun?
The sea the stars the waves the tide?
The wails inside that life has died
But all you need is a kiss of life

Could you wave goodbye to sun?
The sea the stars the waves the tide?
The wails inside that life has died
But all you need is a kiss of life

Kiss of life

A thousand butterflies from your lips to mine


Kiss of life, by Friendly Fires

e o Rio aqui tão perto... ;)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Porque é que...?

... nos levantamos, sabendo que vamos ser derrubados outra vez?
... amamos, sabendo que vai acabar?
... lutamos, sabendo que podemos perder?
...
... vivemos, sabendo que vamos morrer?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Preciso...


de Ti...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cock Rumba


Nem sequer estava na minha agenda... e soube por um acaso... a Renascença iria promover uma festa dos anos 80, com a participação especial dos Cock Robin...
Moss endereçou-me o convite... a Bacardi-Martini (esta é mesmo a empresa!), arranjou-me o salvo-conduto (se não, dificilmente estaria presente)... e lá fui, juntando-me também à Mysty e posteriormente juntou-se a nós o BRG... num Coliseu, meio-repleto de ferverosos dos 80's...

A Moss pelos vistos é uma fã acérrima e a maior parte das vozes eram acompanhadas por ela... e adorei vê-la efusiva a cantar e a dançar... eu limitei-me simplesmente, como a Mysty, a trautear os hits... BRG algo alheado a tudo aquilo, apenas me fazia sinal que não conhecia nenhum!?! até chegar ao apoteótico final «Remember the promise you made»...
«When your heart is weak», «Just around the corner», «The biggest fool of all», «Thought you were on my side», «Worlds apart», esta última que aqui vos deixo por ser menos conhecida e uma das minhas preferidas, pelo seu simbolismo em determinada época da minha vida...

No such thing, I'm sure you've mistaken me.
If I'm your man, then give a last embrace.
Wish me well or help me solve this mystery,
I've taken my fill and packed it all into one suitcase.
Any other life,
Any other way.

Don't you worry about me
Or try to change how things are.
You've got to believe
That we're just worlds apart.

Can't talk now, and silence is too much to bear.
No great loss, but everything to gain.
Here's your home, I can lay down anywhere.
As time goes on, it seems like a fair exchange.
Any other life.
Any other way.

Don't you worry about me
It's all gone much too far
You've got to believe
That we're just worlds apart.

Os que são da minha geração têm ideia que eles tiveram assim tantas músicas no top? Eu nem me lembrava...
Surpreendente... a qualidade da voz dos intérpretes, que se mantém intacta... passados mais de 20 anos dos seus principais sucessos...
Fim de festa... prometida uma after-party com música dos 80, mas a exemplo do que aconteceu na mui badalada festa do Le Club do ano passado (com o mesmo DJ como protagonista), as escolhas iniciais apenas nos conduziram rapidamente à saída...

Onde vamos?
Urban é habitualmente a opção, mas em boa hora a Moss sugeriu um regresso ao Speak Easy,

casa do Gil do Carmo, que se mantém contra ventos e marés, sempre com lotação esgotada...
O som era um muito latino caribenho 'Cuba Libre'... e não é que após tanto tempo sem o fazer, relembrei o que é dançar uma salsa com sabor a rumba?
A Mysty deu-me esse prazer e para espanto dos restantes convivas e demais plateia... lá pairámos?!? pelo meio de mesas e cadeiras... destreinado, não esquecido... mas o par ajudou bastante... a culminar uma noite que soube muito bem...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Endless Summer Parties

O verão parece que já lá vai... e com ele se foram também as famosas festas (de fecho) de época...
Passei por algumas e aqui deixo um pequeno retrato das mesmas...

Endless Summer Party@Barraca
Sem dúvida, a melhor de todas...

«O» ambiente...
A Barraca (e todos os que por lá passam), apesar das poucas vezes que por lá estive, marca(m) o meu Verão...

E esta festa não fugiu à regra...
Os habitantes daquela ilha chamada Felicidade ou mais habitualmente designada de Barraca/Cabana Amarela têm algo que já raramente se encontra nos dias que correm...
São genuínos, despidos de preconceitos e de tabus...
Alguns mal se conhecem, mas todos nos conhecemos a partir dali...

Há um sorriso para distribuir, um corpo para dançar, um copo para oferecer, um Amigo para partilhar...
O ambiente é simplesmente bóptimo... mais que bom, melhor que óptimo...
No dia anterior, uma parte dos convivas (TVG, Flower Power, Maori) tinha estado comigo na festa 'Let's Control the 80's' (ver abaixo) e nem de perto nem de longe, tivemos um ambiente igual, num cenário que apetece (praia), com pessoas que apetecem... sabem «a-mar»...

Uma introdução musical, feita por dois dos «donos» do spot... com um drummer que merecia actuar noutro tipo de palcos...
Noite bem regada com a «famosa Poção do Druida» (uma sangria só comparável à do meu Amigo Cardeal)... e com comida à descrição...
Um DJ do melhor que tenho ouvido, contratado especialmente para o efeito...
Festa começou por volta das 19... saí por volta das 03 e a noite não estava nem de perto terminada por ali...

Por incrível que pareça... ao atravessar a ponte que une as margens do Tagus, a chuva já se fazia sentir e naquele spot nem uma gota, nem um sinal de frio...
São Pedro, deve ser patrono da Barraca ;)
Razão teve a minha Amiga Lefty... quando me impulsionou para uma visita...
Amei/Amo!

P.S. Engraçado, como o meu post sobre a Barraca foi visto/lido por um número infindável de pessoas (pelo passa-palavra dos seus habitantes), muitas delas sem nunca as ter visto ou falado no blog...
e ainda houve quem me apresentasse como o RP do espaço... ;)
Não, a ideia foi pura e simplesmente transmitir o sentimento de pessoas que se unem apenas pela partilha da felicidade de estarem juntos e viverem bons momentos... não é disso que a vida é feita? (insisto em citar a Sonjita)...

Let's Control the 80's - Endless Summer Party@Casino Estoril

Se fosse igual à festa em que estive na Praia Verde, dos mesmos organizadores, seria quase perfeita...
Não foi... infelizmente a Preto e Prata do Casino, apesar de bem composta, começa a ter um sabor menos interessante nas festas a que vou... valeu sobretudo pela companhia (TVG, Flower Power, Maori e Le Bon)... que animaram uma noite que seria decerto sensaborona sem a sua presença...

O que contribuíu para tal?
Escolhas musicais menos interessantes, passagens entre set's muito pouco profissionais e uma organização a dever um pouco ao que tinha feito no Algarve...

Valeu como referi pela companhia... essa sim, muito agradável!

Lollipop Endless Summer Party@ISA

Das festas ditas profissionais, a melhor ou nem tanto...
alguma inépcia nas entradas (guest list a necessitar de melhor organização), um cenário lindíssimo,

iluminação muito bem conseguida, música a variar entre o bom e o sofrível (alguns ritmos tipo Orbital)... gente bonita, como é timbre da Lollipop,

algum desaproveitamento do espaço... mas uma boa forma de passar a noite... apesar da Moss e Amigas não terem concordado...
Noite por terminar... outra festa nos aguardava (ver abaixo), por convite da Lou...

Bye, Bye Bronze - RFM Party@Twin's

Os convites oferecidos pela Lou tiveram de ser «arrancados a ferros» de um zeloso recepcionista do Ritz!?!
A última festa de final de verão em que estive presente e infelizmente pouco mais de uma hora e meia, mas um ambiente que me soou bem familiar (não tivesse namorado uma das locutoras da estação!?!) de tempos idos... caras que revi e com as quais não me cruzava há largos anos (o fim de festa correspondeu à presença maior de elementos da RFM)...
Excelente som... algum dele repetido da festa onde tinha estado minutos antes (ver acima)... no Twin's, espaço que frequento muito poucas vezes e que me relembra sempre uma disco dos 70's...
BRG foi o companheiro nesta viagem final... e apesar do cansaço, não deixou os seus créditos por mãos alheias...

Uma boa forma de terminar a noite... e as festas de Verão...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Xutos e Pontapés - 30 Anos


Estiquei a decisão de ida até ao limite... já vi Xutos, vezes sem conta...
mas sempre era a comemoração das 30 primaveras... o que não acontece todos os dias, muito menos actuarem em Estádio...
Restelo é mítico para a banda... um dos seus melhores concertos com direito a disco, foi dado no pavilhão...
Tudo começou com uma procissão de mais de um quilómetro... não vi as bandas de suporte e juntei-me ao BM3, Gambler e Krisspi & sons, na fila que perdurou por quase uma hora...

Xutos atrasam o concerto pelos 40.000 fãs!?!... e para gáudio dos mesmos, entram pelo topo norte... atravessam todo o estádio até ao palco, sendo cumprimentados por todos aqueles que há mais ou menos tempo convivem com a sua música... nem de propósito, ou talvez sim, os focos que acompanham os Xutos cruzam-se e revelam o 'X', imagem de marca da banda...

Depois, foi um concerto sublime, marcado pela incredulidade dos próprios elementos da banda em ter todo aquele público a demonstrar que os 30 anos ao leme do rock português valeram a pena,

e com inúmeras histórias que merecem ser contadas, mesmo aquelas que eu não vi...

Tudo o resto foi excelente... com um lindíssimo palco, iluminado por ecrãs que ora se separavam, ora se juntavam como tudo na vida...

Dois gigantes X, não nos faziam esquecer onde estávamos e o uso de um excelente jogo de luzes, com pirotecnia à mistura,

complementaram os magníficos acordes de Cabeleira (onde podia ter ido este guitarrista?) e seus comparsas... três horas durou e mais três poderia durar, tantas são as músicas que ficaram no ouvido...
Momentos altos, sem dúvida as músicas que acima vos deixo... Camané a demonstrar que o seu papel não se fica apenas pelo fado...
E o surpreendente encore final, quando muito do público já se dirigia para a saída depois da '...Casinha'... que satisfez aquela criança que durante mais de 10 minutos entoava sozinha o nome 'Maria', para depois se juntar uma bancada, a seguir outra e finalmente todo o estádio a corresponder em uníssono ao apelo do miúdo que quase desesperava por não ouvir a música que mais gostava...

Quanto a mim, faltou 'Esquadrão da Morte'... bem que me apetecia ouvir, mas 'Conta-me histórias' foi suficiente... isso e a companhia dos meus Amigos...

Parabéns aos Xutos! São bem merecidos!

sábado, 3 de outubro de 2009

The Hurt Locker - Estado de Guerra


É sem dúvida alguma, o melhor filme sobre a guerra no Iraque e fica no meu top ten do género...
se dúvidas houvesse, esta é uma película que reúne o consenso de todos os críticos, o que por si só já é um feito... galardoada com o Veneza Film Festival SIGNIS Grand Prize de 2008...

Impossível ficar indiferente... «abana» o mais insensível...
não só é violento psicologicamente, como nos deixa que pensar... no final tudo se resume à vivência das pessoas...
«fala» de quem se torna viciado na guerra, não pela violência em si, mas pela adrenalina que emerge em situações de elevado stress...

O filme, começa com uma citação:
"The rush of battle is a potent and often lethal addiction, for war is a drug",
do correspondente de guerra do New York Times, Chris Hedges.
A minha guerra é outra, bem diferente, mas não tenho problemas em admitir que também sou um viciado em pressão... Adoro o stress (costumo dizer que me alimento de) em situações «de última hora»... de quase desespero, que exigem pensamento rápido e cabeça mais ou menos fria (consoante o tipo de situações)...
Quando as coisas passam à calma... fico enfadado com facilidade e procuro a mudança (ou ela me procura a mim, já nem sei)... e também me enfadam os que facilmente sucumbem à velocidade e stress dos acontecimentos... e não são tão poucos quanto isso...
Por vezes, parece que nos tornamos indiferentes ao cenário de pleno caos que alguns nos criam... mas por dentro é todo um cocktail de emoções que pode explodir a qualquer momento... e nem imaginam como gosto de sentir isso...
«Desarmamos» bombas quase todos os dias... e quando evitamos que elas rebentem... dá-nos um gozo temporário tremendo... temporário, porque a vontade é que apareça outra de imediato...

Voltando ao filme... torna-se excitante, pelo tour de force que a realizadora!?! Kathryn Bigelow (filma situações de guerra, muito melhor que a maioria dos homens) efectua nas ruas e areias do Iraque, acompanhando uma equipa de especialistas no desarmamento de bombas...
Muito suspense e algumas surpresas criam cenas de combate muitíssimo bem filmadas... o uso do super slow-motion é mais do que adequado (basta estarem atentos ao trailer), a fotografia é simplesmente brilhante... e o clima de tensão chega ao limite do suportável...

Surpreendente também a quantidade de «estrelas» que contracenam em papéis secundários... dos quais ressaltam Guy Pearce, Ralph Fiennes e David Morse...
Igualmente surpreendente é o ínfimo número de salas a que este filme foi vetado, uma pena face ao brilhantismo do mesmo...

Quanto ao «nosso» Estado de Guerra, faltam poucas horas para voltar a vestir o fato e para a adrenalina voltar a subir...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

When Love takes over

777 a colocar-me em «Estado de Guerra»...
Valem Amigos fantásticos como a Lou, que me oferecem presentes todos os dias...
o de hoje, sabe-me maravilhosamente...
Nem imaginas como estava a precisar da tua força...
Obrigado, Amiga!

It's complicated, it always is, that's just the way it goes
Feels like I've waited so long for this, I wonder if it shows?
Head under water now I can breath, it never felt so good.
Cause I can feel it coming over me I wouldn't stop it if I could

When love takes over, yeah
You know you can't deny
When love takes over, yeah
Cause something's here tonight

Give me a reason I gotta know, do you feel it too ?
Can't you see me here on overload, and this time I blame you...
Ohhh... Looking out for U to hold my hand, it feels like I could fall
Now love me right like I know you can, we could loose it all

When love takes over, yeah
You know you can't deny
When love takes over, yeah
Cause something's here tonight
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight
Tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight, tonight

I'll be loving all the time, it's true
Cause I want to make it right with you

When love takes over, When love takes over, When love takes over,
When love takes over, When love takes over,When love takes over,
When love takes over, Over, Over, Over, Over, Over, Over, Over,
Over, Over, Over

When love takes over, yeah
You know you can't deny
When love takes over, yeah
Cause something's here tonight.

David Guetta ft. Kelly Rowland

Ainda não estou na fase do «never felt so good», agora é mais «head under water»...
o que vale é que aguento muito tempo sem respirar...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Green Night

No dia mundial da música, recupero o fôlego e tento recuperar o atraso no Il Mister...
28 de Setembro, dia do BM3...
para comemorar o seu aniversário, nada melhor do que irmos a um concerto e lá encontrar o MLion e mais uns quantos Amigos...

Sinto-me inicialmente um kota no meio da miudagem, depois miúdo no meio de outros... alguns deles com direito a subir ao palco, uns para cantar, outros para tocar, como se estivessem no Guitar Hero... a executar «Jesus of Suburbia»...

Atlântico ao rubro, Lisboa a arder...

Os Green Day, vinham com a energia de quem começa a digressão europeia... e não defraudaram...
Não chegaram às tão faladas três horas de exibição, mas as duas e um quarto souberam muito bem... mesmo para alguém como eu, que só comecei a apreciar a partir do seu álbum de excelência «American Idiot»...
A transfusão de energia entre público e banda foi uma constante...

O ecrã/cenário estava organizado de forma fantástica a cada música que passava...

Explosões que não acabavam... acompanhadas de muita real chama e um alinhamento que só pecou pela falta de «Wake me Up When September Ends»... para mais, no final de Setembro...
Em muitos momentos do concerto, parecia estar num estádio de futebol, tantas vezes entoando os cânticos iniciados pelo vocalista...



como efectuando coreografias frenéticas com os braços...
ou vendo papéis sendo lançados no lindíssimo pavilhão...

Pelo meio, ainda deu para me cruzar com...
um passado estudantil... mesmo à minha frente, uma ex a dançar impulsivamente com o seu mais-que-tudo...
um passado recente laboral... engraçado ver um ex-administrador a vibrar e cantar como se fosse um adolescente...
o que poderia ser o futuro... a linda Amiga de um Amigo meu... a deixar-me encantado (como diz a Lefty) com a sua presença e a apreciar a sua simpatia pelo poucos momentos que falámos...
Obrigado...

E depois do fecho...

comemorar os 33 do BM3 com jantar à beira-rio e com o MLion... descobrindo a sua propensão para a filosofia de balneário e ainda discutir essa ideia peregrina de tentar captar mais a atenção de quem tinha captado a minha durante o concerto...
talvez nunca mais nos voltemos a ver... mas green é, segundo dizem, a cor da esperança... :)