segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O deserto que atravessámos


«Queria mais, vê tu! Queria viver no limite todos os dias, queria que as coisas estivessem sempre a correr. Conhecer novas pessoas todo o tempo, sair, ir a discotecas, divertir-me todos os dias (...)
agora que te foste embora para a tua vida, agora que sei que também tu voltaste para uma casa onde tens alguém à tua espera, alguém que te ama, alguém que te dá paz, também a mim, de repente, me apetecia poder ir para casa e ter à minha espera alguém que me amasse. Não, não estou a dizer que fosses tu. Não estou a dizer isso, estou a falar de alguém. Alguém sem nome.
Eu sei que algures, mais adiante na minha vida, hei-de encontrar quem esteja em casa à minha espera quando eu chegar. Sim, eu sei, está escrito, é sempre assim. Mas era agora que eu queria não sentir este vazio, não te sentir tão distante, tão longe do deserto. Queria só dar um sentido à nossa viagem. Já sei, já sei que nada dura para sempre - só as montanhas e os rios, meu sábio. Mas o que fomos nós um para o outro: apenas companheiros ocasionais de viagem? (...)
Não ficou mais nada lá atrás, não deixámos nada de nós os dois no deserto que atravessámos»
In No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares

Isto é parecido com qualquer coisa que conheço... há cada coincidência...
E será que não ficou mesmo nada?

sábado, 29 de agosto de 2009

Inglourious Basterds


O filme mais aguardado dos últimos meses, já chegou...
Tarantino regressa com uma espécie de western-spaghetti, para abrilhantar o final do verão...
Nas revistas e jornais desta semana, não encontrarão falta de informação sobre o tema...
N dissertações... eu acho que não chego a essa letra...
Gostei:
do brilhante desempenho de Brad Pitt, fundamentalmente sustentado na pose e acentuada pronúncia sulista... de ir às lágrimas...
do ritmo da película... não tem a velocidade trucidante de outras andanças do realizador... é o ritmo necessário e que se exigia...
do bom e hilariante argumento...até quase ao fim...
das personagens a comunicarem na sua língua nativa.

Médio:
tem sido tom comum de todos os críticos relevarem o papel do «caçador de judeus»...
Ao contrário do que dizem, não acho que Tarantino tenha relevado o papel de Hans Landa, em vez do habitual desprezo a que são vetados os nazis...
Sim, demonstra um nível de cultura acima da média por ser poliglota e alguma inteligência adicional pelas «descobertas» que vai fazendo... mas no final, apresenta um elevado nível de estupidez... mais do mesmo... só chega é no final...
não me parece nada que se tenha colocado os nazis com um nível de inteligência igual ao dos americanos...
como querem fazer crer...

Não gostei:
da subtil mas sempre óbvia «americanização» do filme...
o inglês é tolo, porque deita tudo a perder...
os nazis são todos a tender para o estúpido...
os franceses também não são supra-sumo de inteligência...
e os próprios americanos, enquanto judeus, também devem um pouco à massa cinzenta...
da adulteração da «história real»... o meu nível de abstracção não vai ao ponto de deixar passar em claro... a morte dos principais quadros nazis... quando tal não aconteceu...
da violência gratuita, que impera nos filmes de Tarantino, mas que neste caso caminha para um nível de sadismo visual... escalpes a serem retirados e suásticas a serem desenhadas na cabeça...

Para os noctívagos, atenção que o filme tem 153 minutos... saímos da sala de cinema às 03:15 da madrugada!

Não deixou de ser um fim de noite bem passado...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E porque hoje é sexta-feira...

e eu não sou nada egoísta...
...tenham um fim de semana apaixonado...
ao menos, pela Vida!
Fiquem com a viciante banda sonora deste Verão...
ou será de uma paixão?

The way you walk
The way you do
The way you breath
The way you play
The way you feel
The way you touch
The way you enter to my mind
I love you…

The way you smile
The way you talk
The way you kiss
The way you love
The way you look
The way you walk
The way you enter to my mind
I want you…

No matter what you do
and no matter where you go…
I know
I love you
You and Me…
I don’t want nobody else, I don’t want nobody else…

No matter what you do, and no matter where you go
I know…
I love you...


Selfish love, by Pedro Cazanova ft. Andrea

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Tempestade


Há dias de tempestade...
há dias em que sou eu a provocá-la...
mas não é sobre os últimos dois dias que este post diz respeito...
Sábado, a convite da minha Amiga marciana SilverB e na companhia igualmente da nova Amiga SZen, pudemos disfrutar do ambiente místico do Monte da Lua (como os lusitanos apelidavam à Serra de Sintra)... e da magnificência de um local que se encontra tão perto e ao mesmo tempo nunca tinha sido alvo de visita...
Quinta da Regaleira...

SZen foi uma bela surpresa... adorei o seu estilo «de bem com a Vida»...
A lindíssima SilverB, continua a lutar consigo própria, à procura do seu rumo...
custa-me ver aqueles brilhantes olhos azuis a transmitirem uma angústia que parece leve, mas que mexe muito com ela e bastante comigo... e ela já mexe bastante comigo, sem necessidade de angústias ;)
Da companhia para o espectáculo...
primeiro, um excelente jantar no Pátio das Quimeras, com uma magnífica jam session com três músicos... e com um gato preto como anfitrião...

seria Próspero, a aguardar por nós?
Seguidamente... uma intempérie de emoções,

uma porta fechada com o meu número,

uma janela brilhante que se abre (como referia a Sonjita, dias atrás)...

«A Tempestade» é bem guarnecida de boas interpretações... de actores a declamarem como nos anos 60, a cómicos de muito bom nível... uma adaptação meio-livre da peça de Shakespeare, que nos traz boa disposição, num cenário idílico...
Soberbo o cenário anterior ao início do espectáculo, com o Palácio envolto numa névoa que relembra o misticismo daquele mágico e romântico lugar...
Quanto à peça, os puristas não gostarão, os leigos aplaudem...

e os apreciadores de bons momentos, deleitam-se com os passados numa noite como aquela...
A repetir... a viagem até à Regaleira, a música nas Quimeras e a companhia...
Se possível, muito brevemente...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Children

Não tenho... embora desejasse... a seu tempo...
Gosto de crianças e fico feliz por Amigos, como a MC, que me dão o prazer de ser testemunha da sua felicidade...
Hoje com o Tagus como cenário e o Astro-Rei como companhia, a MC partilhou a novidade adivinhada há cerca de uma semana, aquando do seu convite:
Vai ser mãe pela segunda vez!
Para mim, «A mulher exemplar» da minha geração... e eu tenho a honra de ser seu Amigo!
Muito feliz por Ti!
Mereces tudo...
Fundamentalmente ser feliz... com quem partilhas a vida há já tanto tempo... um recorde para a nossa idade :)
A Ti, às crianças e ao teu companheiro de longa jornada, dedico uma das músicas marcantes da minha vida...
serviu de pano de fundo à campanha de marketing mais bem sucedida que elaborei...
e a muitas outras coisas interessantes que agora não vêm para o caso...

Que possas voltar a viajar, nestas imagens...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A traição do tempo

«Dizem que as fotografias não mentem, mas essa é a maior mentira que já ouvi.
(...) quando guardam para sempre um instante que nunca se repetirá, as fotografias não mentem.
(...) Porém, a mentira consiste em pensar que esse instante é eterno, que dois amantes felizes e abraçados numa fotografia ficaram para sempre felizes e abraçados. É por isso que não gosto de olhar para fotografias antigas: se alguma coisa elas reflectem, não é a felicidade, mas sim a traição - quanto mais não seja, a traição do tempo, a traição daquele mesmo instante em que ali ficámos aprisionados no tempo. Suspensos e felizes, como se a felicidade se pudesse suspender carregando no botão "pausa" no filme da vida.»

In No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares

Engraçado como neste fim de semana, inadvertidamente, algumas fotografias me passaram pelos olhos...
e senti a traição do tempo... em todas elas...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Mulheres (demasiado) bonitas

«Fico sempre perturbado com as mulheres demasiado bonitas, nunca sei se são para ser olhadas ou evitadas, contempladas como merecem ou deixadas em paz, porque aquele dom não é culpa que se carregue para devassa alheia.»
In No teu deserto, de Miguel Sousa Tavares

Para mim, não existem mulheres demasiado bonitas...
muito menos me perturbam... as que são bonitas...
Gosto de as contemplar como merecem, tendo a sorte de ter muitas, como Amigas...
e felizmente, a sua beleza não se extingue na aparência física...
porque não é aí que se encontra a essência da Amizade...
já a paixão... pode começar assim...

No fim, tu morres

«(No fim, tu morres. No fim do livro, tu morres. Assim mesmo, como se morre nos romances: sem aviso, sem razão, a benefício apenas da história que se quis contar. Assim, tu morres e eu conto. E ficamos de contas saldadas.)»
In No teu deserto - Quase Romance de Miguel Sousa Tavares

Este é o princípio do fim do livro... no fim, tu também morreste para mim...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Escala(da) Invertida em No(ve) Maior

Custa-me ver quem se cerceia/restringe na vivência diária partilhada com/por outrém...
Infelizmente não é apenas um caso...
Curiosamente ou talvez não, apenas mulheres (Amigas) têm partilhado comigo esse sentimento, mas sem se darem real conta do mesmo...
Não dizem que o praticam, mas demonstram-no pelas suas palavras...

Para uma Amiga que parece não ser real, mas seria «para a Vida»...
que vou aprendendo a conhecer cada vez mais...
e que se considera não tão forte, quanto parece ser...
apenas isto:
És muito mais do que alguns querem fazer crer...
Muito Mais?
Interessante
Verdadeira
Importante
Cativante
Sincera
Bonita
Linda
Bela
Tu

Muda de Vida (como na música do Variações)... não mudes de atitude!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

The Limits of Control - vago, absurdo ou apenas alternativo?


Um filme muito alternativo, do realizador Jim Jarmusch (o mesmo de Ghost Dog com Forest Whitaker)...
A estória de um misterioso hitman, que supostamente não atira, por terras espanholas e que vai contactando com inúmeras personagens (todas elas sem nome, mas com muitos detalhes), trocando com estas enigmáticas mensagens...
Lone Man (representado magistralmente por Isaach De Bankolé)

parece estar numa missão criminosa, mas não sabemos de qual se trata nem para quem trabalha...
Alguns ingredientes interessantes para um thriller lento (talvez demasiado para alguns) mas estimulante...
Muito agradável ao olhar, «Os Limites do Controlo» é tudo menos previsível...
Para contrastar, a personagem principal nunca hesita, planeando e executando tudo de uma forma muito controlada, sabendo sempre qual o próximo passo que terá de dar na sua missão, que envolve diamantes, assassinatos, uma femme fatale, tai chi (ou uma outra qualquer técnica de relaxamento) e a recusa do protagonista em utilizar telemóveis e armas...
Neste filme, as cenas e os momentos são estruturados ao pormenor, os diálogos são profundamente significativos e cheios de sabedoria, os trechos musicais são cuidadosamente usados e por vezes somos deixados num silêncio pungente...
Elenco de luxo, rico em personagens vagas mas com muito sabor: de John Hurt a Bill Murray, passando por Gael Garcia Bernal, culminando em Paz de la Huerta que representa a femme fatale que qualquer filme de hitman's que se digne, tem de apresentar...
Mente aberta para ver esta película... para alguns poderá ser difícil acompanhar a sua lentidão, mas se gostam de algo mais sofisticado do que um qualquer blockbuster, conseguirão apreciar o filme de alguma maneira...
Não esperem que seja contada uma história normal com explicações e conclusões concisas...
A maior parte deste filme algo absurdo ocorre na nossa mente, ao tentar encontrar sentido em tudo o que se está a passar à nossa frente...

E como nestas últimas duas semanas (sem contar com o fds passado), os meus limites do controlo têm sido testados, por uns quantos personagens não tão estimulantes ou misteriosos quanto os de Jarmusch...
«Among us, there those who are not among us...
I'm among no one»

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

All Gharb - quando 2 equivalem a 15

Um desafio da cada vez mais Amiga TVG, levou-me a fazer uma pausa numa semana mais absorvente em termos de trabalho (pior por ser apenas a mais quente e nem sequer ter havido oportunidade para ver o mar...) e a deslocar-me até ao destino turístico da maioria dos portugueses... para experimentar tudo que o Gharb nos tinha para oferecer...
Compagnon de route, o meu bom Amigo Le Bon... disposto igualmente a exorcizar o marasmo lisboeta por terras outroras sarracenas...
Destino: festa «Let's control the 80's», no Lollipop da Praia Verde...

A TVG tinha razão e estivemos seguramente numa das melhores festas da época balnear...
O som era o esperado...
a audiência superou e muito as expectativas... num espaço muito agradável... apesar de muito quente...

Gosto de gente bonita, que sorri sempre nestas festas e que as celebra como se não houvesse amanhã...

por momentos, também parecia que não haveria amanhã para mim, tal a frequência com que me encantava com as presentes... vá... «apenas» quatro vezes ;), a noite foi longa e a música dos Duran Duran "Girls on film" ilustrava o ambiente...
Detive-me em alguém que afinal era mais próximo do que julgava...
gosto de me «apaixonar» à primeira vista... e quando não tenho ninguém fixo em mente...
a tendência para me apaixonar platonicamente é mais frequente...
mal sabia eu que a rapariga que me fixou os sentidos iria estar sentada à minha frente no jantar do dia seguinte...
Adorámos, divertimo-nos, celebrámos a amizade...

e a noite perdurou... como diria a TVG, no seu melhor, de forma «impecável»!
Tavira foi nossa guarida e no dia seguinte, tempo de recuperar memórias de adolescente, dos tempos em que Monte Gordo também fazia parte das paragens familiares... não foi por lá, mas foi numa Manta Rota requalificada que provámos a bela caipirinha feita à moda dos czares... percebemos então que o «All», quer mesmo dizer tudo (ou quase tudo, se a conversa for com o meu Mano ;))...
Tudo vai para o Algarve e temos de estar preparados para ouvir de tudo... mas alheios a isso, ou anestesiados pelo elevado teor alcoólico da bebida, lá nos deslocámos para a ansiada (que não enseada) e pude disfrutar das primeiras horas de verdadeira praia e verdadeiros mergulhos de mar (mesmo verde) deste ano... as horas passadas na Barraca tinham sido meros ameaços...

E como soube bem...continuar desligado de tudo... mas não de todos...
Noite a aproximar-se... repasto decidido, na companhia dos muitos Amigos da TVG e da «paixão» nocturna de véspera... jantar muito agradável...
E lá decidimos ir ao que «estava a dar» naquela região... o Manta Beach...

Preparávamo-nos para mais uma fantástica noite, pela segunda vez consecutiva como convidados vip...
Por fora, tudo parece bom... mas qual melão, com sabor a pepino...
não há restrições de entradas e vê-se o «All» do Gharb, again... :(
Valeu a magnífica companhia da TVG e do Le Bon... o final de festa foi delirante... não me ria tanto em tão pouco tempo, há muito...

e os meus comparsas, contribuíram imenso para isso... com poses dignas de filme ;)
Domenica, serviu para retemperar... disfrutar de mais um belíssimo dia de praia,

encontrar no meio dos milhares na Manta Rota, o meu grande Amigo Pedrito e juntarmos uma boa parte de outros Amigos (porque realmente estão muitos lá em baixo), num belo jantar na Vila que é Moura de nome...

Dois dias que equivalem a quinze, pelo sol, pelo mar, pelo Lollipop, pelas paixões, mas sobretudo pelos Amigos!

P.S. Kisses and Hugs para todos os que se preocuparam pelo facto da minha presença por aqui não ser tão assídua na passada semana, mas por vezes trabalho oblige

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fazer/Ser diferente...

conduz a algo excepcional... no mundo em que vivemos!
Eu acredito...

2009 prova isso todos os dias...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Public Enemies


Michael Mann é um realizador fascinante...
sou apaixonado pelo estilo...
os seus filmes têm sempre um cariz de romantismo que eu adoro (desde Crime Story em 86!?!, passando por Last of the Mohicans, até Heat ou Collateral)...
Mantenho-me incorrigível nesse aspecto...
É também um perfeccionista... o guarda-roupa é sempre o melhor... a banda sonora de sonho (com Diana Krall em plano de destaque)...
os tiroteios são gravados com som real e na imagem usa e abusa da força das personagens com grandes planos consecutivos...
Para a sua última obra, decidiu pegar num anti-herói romântico que na Great Depression, foi «nomeado» Inimigo Público N.º1, por J. Edgar Hoover, à data líder do recém criado FBI...
John Dillinger (Johnny Depp), é um assaltante de bancos com uma determinada característica que me diz muito...
é um provocador do sistema em que está inserido...
Para o contrariar, é chamado o mellhor do Bureau, o agente especial Melvin Purvis (Christian Bale)

que, como sempre nos filmes de Mann, acaba por ocupar um papel secundário... o que também aconteceu na vida real apesar de ter sido responsável pela morte de todos os gangsters (em 1934) que assolaram Chicago na altura... deixando o FBI, um ano após os seus «feitos»...

Mann molda o personagem principal, faz dele um «Mourinho dos gangsters» (sei que não soa bem, mas talvez entendam os que virem o filme)...

a forma acintosa como dá uma conferência de imprensa, aquando da sua prisão...
a sobranceria com que entra em plena esquadra de Chicago e visita a brigada que está a trabalhar no seu caso...
e a pleia de diálogos com que somos servidos, é simplesmente divinal:
John Dillinger:They ain't tough enough, smart enough or fast enough. I can hit any bank I want, any time. They got to be at every bank, all the time. (sobre o trabalho da polícia)
John Dillinger: I like baseball, movies, good clothes, whiskey, fast cars ... and you. What else you need to know?
(a apresentar-se à sua futura namorada Billie Frechette)

Billie Frechette: What do you want?
John Dillinger: Everything. Right now.
John Dillinger: We're having too good a time today. We ain't thinking about tomorrow.
(estas últimas, poderia ser eu a dizê-las, hoje em dia!)


Não sou fã de Depp, vai bem, mas creio que Dillinger é ainda mais forte que ele... morto aos 31 anos... mas com uma estória de vida muito interessante...
Gosto de anti-heróis românticos... gosto que se apaixonem, mas não disfrutem...
e que no fim, morram, desapareçam, sejam traídos, ou não fiquem com a paixão da sua vida...
uma forma de acabar com o «felizes para sempre», que raramente existe na realidade...
Michael Mann, costuma «oferecer-me» isso... este filme não escapou à regra!

domingo, 9 de agosto de 2009

E quantos o conseguem?



«Façam o favor de ser felizes»
Raul Solnado

sábado, 8 de agosto de 2009

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Negócio vs Mistério


«A vida não é um negócio a gerir, mas um mistério a viver»
Osho

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cosmic Girl

Alteração na letra... o ano não é 1999... mas sim 2009...

I must've died and gone to heaven
Cos it was a quarter past eleven
On a Saturday in 1999
Right across from where I'm standing
On the dance floor she was landing
It was clear that she was from another time
Like some baby Barbarella
With the stars as her umbrella
She asked me if I'd like to magnetise
Do I have to go star-trekking
Cos it's you I should be checking
So she lazer beamed me with her cosmic eyes

She's just a cosmic girl
From another galaxy
My heart's at zero gravity
She's from a cosmic world
Putting me in ecstasy
Transmitting on my frequency
She's cosmic

I'm scanning all my radars
We'll she said she's from a quasar
Forty thousand million light years away
It's a distant solar system
I tried to phone but they don't list 'em
So I asked her for a number all the same
She said, step in my transporter
So I can teleport ya
All around my heavenly body
This could be a close encounter
I should take care not to flounder
Sends me into hyperspace, when I see her pretty face

She's just a cosmic girl
From another galaxy
My heart's at zero gravity
She's from a cosmic world
Putting me in ecstasy
Transmitting on my frequency
She's cosmic
Sends me into hyperspace when I see her pretty face
Sends me into hyperspace when I see her pretty face...

She's just a cosmic girl
From another galaxy
Transmitting on my frequency yeah cosmic, oh
Can't you be my cosmic woman?
I need you, I want you to be my cosmic girl
For the rest of time


Jamiroquai

Será possível...

conhecermos alguém tão interessante e diferente do que encontramos habitualmente, que nos pareça que é de outro planeta?
Love to find Friends like that!
2009, the New Friend's Year!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Seal with Soul or Future, Love, Paradise

Recebo a Lou...
Saudades das nossas longas conversas que se traduzem em muitas palavras... por vezes, escritas, por vezes ditas...
Passamos uma noite e uma tarde juntos e disfrutamos do concerto que a trouxe a Cascais...
Seal, chegou com alma... muita...
Depois de um start-up morno, com músicas do seu último álbum, ao contrário do que esperava são os êxitos anteriores que incendiam e erguem a plateia repleta num hipódromo com boa acústica, secundado por excelentes músicos, das quais ressaltam as quatro loiras que tocam metais (trompetes)...

Não somos alheios a tudo o que nos rodeia e não paramos de dançar durante aquela noite...
"Kiss from a rose", é a «soul» da noite (foi lindo ver os olhos da Lou naquela música que tanto lhe dizia)... a competir com "It's a man's world"...
"Future, love, paradise"... traduz o que penso da minha vida daqui para frente...

Mas é com "Crazy", que «tripo»... sempre que a ouço, fico fora de ordem e transporto-me para outra dimensão...
Não vamos sobreviver se não formos um pouco doidos... Lou acompanha-me no pensamento...
grande verdade e a loucura sã deste ano, traduz-se num modus vivendi que devo agradecer todos os dias...
Há janelas que se abrem, bem maiores do que determinadas portas...
Saímos satisfeitos e arrebatados pela voz sublime de Seal... e também pela companhia que torna o antes/durante e pós-concerto tão agradável...
Preparamo-nos para uma bela tarde de sábado...
que se divide entre a Torre, o MuDe (Museu do Design, que aconselho vivamente)

e a esplanada do Bairro Alto Hotel, ao som de um chill e ao sabor de um mojito...

Sábado foi mesmo um dia em cheio, a que juntei uma bela caminhada à chuva com a B e um excelente final de dia/noite com a Catw...
Muito feliz por ter Amigas assim... e momentos como estes...

Carpe diem ;)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Breakthrough

Sunday, 10K + 5K
Monday, 5K
Tuesday, gym at 7 a.m. plus 5K (personal beat)
and counting...
Total recovery!

Não há paredes invisíveis que me detenham!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sinal Vermelho


para a tristeza!