quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Como se não houvesse amanhã

                                                by K
"Canta, grita, esperneia, mexe-te e move-te, balança e atira, salta, rebola e dá de safanão. Faz tudo o que quiseres, pensa, desfaz, constrói, muda, altera e recorta. Vai, volta, regressa, parte e faz de tudo mais. Parte e retorna, eleva e deixa-te cair. Nada e voa, faz-te ouvir e com que te oiçam. Pensa que amanhã é futuro e o ontem passado, e como no de trás já viveste, vive aquele que irá vir com a intensidade daquele que já se passou. Passa-te e canta, que quem canta os seus males espanta.  
Faz tudo aquilo que te apetecer, faz tudo como se não houvesse mais amanhã!"  

De Barão Von Rau Pipiska, in Le Cool Magazine, desta semana, a propósito de um concerto, mas serve para a Vida

A propósito de três conversas com Amigos diferentes, a "padecerem" do mesmo problema... solidão!
Força para vocês!



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Portugal de...

Ontem vi o novo programa «O Portugal de...», na RTP.
"Entrevista" a Jose Luis Peixoto, conduzida de forma sublime por Luís Osório.
Não são apenas as palavras... são as imagens e os silêncios, um todo cheio de bom gosto (que não estranha pelos intervenientes), um agitar de consciências, que merece o meu destaque de hoje.
Não são precisos muitos meios para fazer algo que eleve o nível da produção portuguesa.

Parabéns!
O Portugal de... de 16 Jan 2013 - RTP Play - RTP
Vale também pela «esperança» que nos é transmitida!
Retenho:
«...a cor de Portugal é o branco, porque permite que tudo seja possível!»

Da apresentação da RTP, retiro:
«Uma série documental extraordinária.
Uma partilha de experiências que o deixará a pensar.

Cada episódio será centrado numa personalidade convidada, a qual falará sobre pessoas, lugares, épocas e acontecimentos da sua vida numa perspetiva de explorar o que é ser Português, viver em Portugal e a sua relação com o País.
Em meados do século passado, vigoravam nos círculos intelectuais em Portugal impressões e explicações do que era ser Português, elaboradas sobretudo nos últimos anos do século XIX e princípio do século XX. Os símbolos e estereótipos dessa “maneira de ser Português” foram intensamente divulgados através do ensino e de muitas formas de arte e comunicação.
A presente série de programas procura compreender como a experiência de vida portuguesa dos convidados foi ou não afetada por esse património, e os levou ou não a contestá-lo e a afastar-se dele.
Trata-se de saber, no fundo, se é possível ou necessário falar, depois das transformações dos últimos 50 anos, de uma nova maneira de ser Português.»