terça-feira, 14 de dezembro de 2010

R.I.P.

Morte...
Sempre lidei bem com a ideia de «morte»... da minha...
Em miúdo, tinha um daqueles pressentimentos estúpidos que iria morrer até aos 30... nunca entendi muito bem, porque se formou esse pressuposto na minha cabeça...
Passaram os 30 e mais 7 e ainda por cá ando... e aquilo que tenho feito é viver da melhor forma que sei, tendo, nos últimos anos, a noção que melhorei em muito a intensidade das minhas vivências...
«Cada sopro, como se fosse o último», passou a ser o real lema...

Pior, bem pior, é lidar com a morte dos outros... nem quero imaginar como será, se tiver de ultrapassar a dor da passagem para outro mundo dos meus seniores... prefiro não pensar...
Entretanto, hoje um dos meus best friends perde o seu pai...
Dou comigo a dizer o de sempre... que registo de há muito:
«o ideal é lembrarmo-nos dos bons momentos que passámos com ele»...
Mal soube da notícia, dois ou três episódios, desfilaram pela minha mente... Episódios divertidos, imagens bonitas da nossa infância, que quero preservar, enquanto a memória o permite... não há máquinas fotográficas ou câmaras de vídeo que tenham deles registo... mas a saudade boa, canta mais alto... e é disso que me quero lembrar... quando pensar no pai do meu Amigo ZED...

Rest in Peace Zatopek

 
Missing Man formation

«And when he goes to heaven
To St. Peter he will tell
Another Marine reporting, Sir
I’ve served my time in hell»

Marine grave inscription on Guadalcanal, 1942

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

37

A marchar desde 1973...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Volto dentro de momentos...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ciao

Vou à capital do império...

Fiquem bem!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Herói

Cada um tem o seu...

Parabéns, Pai Herói!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

2

Anos de Vida Nova... bem vividos, realmente sentidos...
mas a quem de perto convive comigo, eu respondo:
não encontro nos outros, melhor do que tivemos...

Foi bonito!

domingo, 13 de junho de 2010

The Face behind the Book


Nota de Autor:
O Mister tem vivido muito nos últimos tempos... a um ritmo quase alucinante...
não tem repercutido as suas vivências neste espaço, porque se rendeu um pouco ao advento do facebook... a velocidade de informação é exponencial e tem feito com que me desligasse, em parte, do espaço que uso habitualmente para «gritar» o que sinto...
As mudanças vão continuar na minha Vida, no Il Mister e por onde quer que eu esteja... porque eu sou da mudança... mas prometo voltar a estar por aqui mais assiduamente...
Kisses and Hugs

terça-feira, 1 de junho de 2010

Contra-relógio


estou nos blocos
estou num bloco para não ser falso
não é falsa a partida
parto de verdade
estou a sentir o ar da frente ficar para trás
mexo-me
corro
parece-me que rápido
estou rápido
espera
não vejo os rivais
não posso pensar nisso agora
devem estar à frente
partiram tão rápido
não deu para ver
o fumo do tiro de partida cegou-me os milésimos
e não os vi por pouco
foram-se
esforço-me
vou caçá-los
vou apanhá-los
vou ser melhor
e se não puder ser melhor vou pelo menos correr tudo o que sei
tudo o que as pernas querem
os gémeos fizeram a parte deles
e no início tive tropeços mas eles aguentaram-se e levantaram-me até chegar aos passos largos em que os quadríceps e o tronco me levantam a cabeça
agora o peito arde-me mas não posso respirar
tenho que chegar ao fim num fôlego
não ouço a multidão
a minha mãe não veio
o pai saíu para fumar
não interessa
a meta já ali está
não está ninguém à frente
nem passos atrás dos meus
devo ser o último
vão rir-se de mim
não os vi
passaram tão rápido que o fumo turvou-me
vou cortar
cortei
cortei-me
tenho uma marca no peito de uma fita dourada
não vejo nenhum
põem-me uma medalha
depois tiram-ma
anulam a corrida
não percebo nada
vão para me fazer perguntas para o jornal regional mas depois arrependem-se
vão para me dar os parabéns mas arrependem-se
a minha tia
o meu padrinho
o meu irmão
a minha mãe
o meu primo
o meu pai
vão para me beijar mas estacam
estacam todos e até eu
estacamos todos a olhar para os blocos
somos blocos
estão nos blocos
os poetas ficaram nos blocos a beber chá
pensei que a corrida fosse para ganhar
e então corri
não sabia que era para beber chá
não trouxe saquinho
trouxe o saco que tem uma toalha e uma garrafa de água
mas o saquinho de chá deixei na casa da minha avó
à minha espera para ficar forte
e volto para trás numa corrida lenta ao contrário
provo-vos o chá
e cansado bebo-o para me despertar
mas fraquinho tombo porque o saco que vos deram era pequeníssimo e só dava para todos
se sabia tinha ficado para trás de propósito para ser como são
não sabia
não fiquei
assim sou eu
fiquem comigo por favor que eu não tenho com quem ficar


João Negreiros, In a verdade dói e pode estar errada

Tenho a noção que, por vezes,
arranco,
acelero,
não espero,
fico à frente,
sem olhar para o lado...
sem me preocupar com quem está a(d)o meu lado...
Faço a corrida sozinho,
dito o meu ritmo,
objectivo
e vivo...
muito...
intensamente...
como se não houvesse amanhã...
Prefiro 1.000 vezes correr para(por) Ti!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Desejo

«O amor que você conhece não é mais do que um impulso biológico; depende da sua própria química e hormonas. É facilmente mutável - uma mudança na sua química e o amor que considerava uma "verdade absoluta" simplesmente desaparece. Você chamou "amor" ao desejo.»

In "Amor, Liberdade e Solidão", de Osho

Mais do que imaginava...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mente Brilhante, sem rede

Achava que conhecia a obra de Joana Vasconcelos...
Como estava enganado...
Não se resume nada às obras mais publicitadas...
tendo sido mesmo, as menos conhecidas que me despertaram maior atenção...
na exposição antológica que encerra hoje no CCB.
É uma corrente criada por uma mente brilhante, cheia de metamorfoses e onde a imaginação é apenas o princípio de todas as coisas...
«Sem rede», porque não precisa dela para explanar toda a sua imaginação...
Adorei!
Joana... Mulher... Portuguesa... Genial!

Mais fotos aqui...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

World Press Photo of K'10

Mais política...
Mais plástica...
Mais gratuita...

A WPF deste ano não sendo uma desilusão, fica aquém das (minhas) expectativas...
Há já algum tempo que conhecia os premiados... mas ver as imagens ao vivo, é sempre bem diferente...

O que retiro do evento deste ano, é que se estão a premiar fotos com demasiado cariz político... colocando a qualidade das mesmas, de lado...
A imagem sempre foi uma arma, mas...
A photo of the year, é claramente um exemplo... a fazer lembrar o que o meu Amigo NRS dizia há dias sobre as fotos da National Geographic: «têm de estar tremidas»...

Por outro lado, há fotos demasiado «plastificadas», parecem alvo de uma preparação demasiado cuidada... foto para mim, é momento... não encenação...

Por último, a gratuitidade de algumas imagens... adoro fotografia de guerra desde pequeno, mas a violência, por existir, não tem necessariamente de ser gratuita... e as imagem de crianças mortas em escombros, são no caso destas escolhas, demasiado gratuitas...

Das fotografias apresentadas, segue a minha eleição:
Melhor foto do ano
Na Faixa de Gaza, a vida continua apesar dos bombardeamentos...

Melhor imagem de desporto
Ironman World Championships, Hawai.

Best Portrait
«Tokyo Subway Dream»

Melhor imagem de guerra
Os Marines têm como divisa «Semper Fi». O soldado Zachery Boyd demonstra essa crença, munido da sua arma e exibindo os seus shorts com a igualmente reconhecida label «I love NY», enquanto ajuda os seus companheiros.

Se tiverem oportunidade, a exposição estará patente no Museu da Electricidade até ao final desta semana.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Interruptor


Hoje
quando estava a sair de casa
olhei para o relógio e percebi que devias estar p'ra chegar

e então deixei a luz da cozinha acesa
porque é a que gasta menos
para que não encontrasses a casa às escuras na chegada

mas depois pensei melhor

ao chegares
vendo a luz acesa
podias pensar que eu estava em casa a fazer-te uma sandes de atum ou um cachorro
e ias ficar desiludida

porque eu estou a sair

e quando chegares já me fui

e vais sentir a mostarda ou a maionese no canto da boca
mas vai ser mentira

por isso
para não te desiludir
saio deixando atrás de mim a casa escura

para não te magoar


João Negreiros, in «a verdade dói e pode estar errada»

Há pessoas que têm o dom de nos fazer click...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Espaço Impossível


Se este ferro queres quebrar,
se esta pedra queres sentir,
se este vento queres ter paz,
mas se encontras queres fugir.

Se tens vida queres mudar,
mas se mudas não te vês.

Quem procura encontrar,
quem encontra para esquecer,
como a noite amanhece,
qualquer santo enlouquece.

Quando acordas queres amar,
porque o mundo faz-te frio,
como água quer ser mar,
a chuva quer ser rio.

Se és semente queres crescer,
mas sem água vais secar,
vais ser tu a ir buscar,
o que o mundo não te der.

Como a noite amanhece,
qualquer santo enlouquece.

Queres o espaço impossível,
queres arder o que apagou.
Queres a escolha que passou,
mas tudo é... o que tem que ser,
tudo flui... ou te faz crescer.

Leve para o mar,
tudo é o que tem que ser.

Quando dói não vais gostar,
mas não sais sem repetir,
quando voltas dói-te mais,
mas não sabes resistir.

Porque pomba quer ser águia,
e a águia um falcão.
Como um mar quer tempestade,
e a tempestade furacão,
vais prender-te ao precipício,
porque o perigo é um vício.

Queres o espaço impossível,
queres arder o que apagou,
queres a escolha que passou,
mas tudo é... o que tem que ser,
tudo flui... ou te faz crescer.

Leve para o mar,
tudo é o que tem que ser.


Tiago Bettencourt & Mantha

Durante semanas,
quis esse espaço impossível,
quis arder o que apagou,
quis a escolha que passou,
ofendi quem não devia,
magoei quem não queria...
Quando dói não vais gostar,
mas não sais sem repetir,
quando voltas dói-te mais,
mas não sabes resistir.
Mas tudo é... o que tem que ser.
Tudo flui... ou te faz crescer.

Esta música passa a ser oficialmente o meu hino!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Queremos Paz 3.0

Érase una vez, algo que se desejava bonito... dançável até, numa qualquer Tango Square...

Achei que seria Diferente...

ao ritmo de Una Musica Brutal...
Nunca dei ouvidos aos sinais de Peligro que me foram enunciados desde o primeiro instante...
Gosto de correr riscos e achei, por momentos, por muitos momentos, que seria(mos) superior(es) a tudo o que de negativo se anunciava...
O objectivo era o de sempre... atingir La Gloria...

Descobrir Tu Misterio...
E nem com Mil Millones de vozes contra, aprendi a lição...
Não gosto de quem se anuncia como El Mensajero da desgraça... mas realmente, tinha(mos) a Desilusion

a assistir na primeira fila do nosso espectáculo... uma novela ou uma Rayuela, como lhe queiram chamar...
Do céu...

ao inferno, foi um passo...

De equívoco em equívoco, quanto mais exclamava: «Queremos paz!», mais promovia(mos) a guerra... mas a estória durou pouco (como a versão tocada no concerto de sexta, meros segundos pelo meio de Mil Millones)...
Que as variáveis eram negativas, eu sabia... que as hipóteses eram quase nulas, também... mas um dia escreveram-me uma frase do país das maravilhas: «This is impossible! Only if you believe it is...» e eu quis acreditar que era possível, como acredito sempre...
Há uma imagem particular que nunca vou esquecer...

Resta-me agradecer os bons momentos...

regressar ao meu ritmo natural...

e fazer-me à estrada,

não sei se à Route 66, se à Panamericana... com ou sem a ajuda divina de Santa Maria, dita del Buen Ayre...

E passar a mensagem De hombre a hombre... para que não cometam os mesmos erros...
Esta é Mi Confésion.

Descansa...

Queremos Paz!

Nota: Texto concebido a partir do alinhamento (em itálico) do concerto da passada sexta-feira.
Gotan não foi o que desejava (melhor o concerto do Campo Pequeno), por algumas variáveis que não merecem explicação, bem como o facto de ser a 3.ª apresentação vivenciada de uma das minhas bandas predilectas. Como tal, o nível de exigência era bastante mais elevado. O problema, aliás, é sempre o nível de exigência.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Green Zone

«A Verdade da Mentira» seria adequado, mas esse título já existe para um filme bem menos interessante...
Paul Greengrass trouxe à luz do dia, a adaptação do livro premiado «Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone» de Rajiv Chandrasekaran, jornalista-chefe do jornal Washington Post em Bagdad, que retrata o ambiente vivido imediatamente após a queda de Sadam, na capital iraquiana.

A Green Zone é uma espécie de oásis de 10km2, onde se toma champagne, junto a uma piscina e se brinca como se a poucos kms de distância, o caos não reinasse nas ruas, sem água potável ou combustível...
Cenário vivenciado em cada invasão americana e que pode ser revisto em filmes como «Salvador» de Oliver Stone... ou numa invasão perto de si...
A mentira?
A não existência de armas de destruição maciça e a «fictícia» luta de um soldado (Matt Damon) para perceber o que realmente se passa...
Fictícia e fraticida para algo que ainda hoje está por explicar... embora todos defendam que aquele ditador tinha obviamente de ser deposto...
Trama bem urdida, de «exército de um homem só»... bem realizada (os movimentos de câmara correspondentes ao movimento humano são imagem de marca de Greengrass que já os tinha apresentado em dois dos filmes da saga Bourne)...
Polémica q.b. para originar um fracasso nas bilheteiras americanas, avessas a realidades contrárias ao regime...
Adrenalina para matar saudades do «homem sem identidade», com um Damon a aparentar os primeiros sinais de velhice (serão propositados?), mas em excelente forma...
Destaque também para o actor Yigal Naor, com um excelente desempenho como general iraquiano.
Filme a merecer mais destaque do que um simples thriller...
Para nos lembrar que há valores que ainda devíamos preservar, como sejam a lealdade, a honra e fundamentalmente, a verdade... e não nos esquecermos que nem sempre os que estão «ao nosso lado», estão «do nosso lado»...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Matrix?

«Semeia um acto e colherás um hábito, semeia um hábito e colherás um carácter, semeia um carácter e colherás um Destino»
Preceito Hindu
(frase gentilmente cedida por CG)

E tu, acreditas no Destino?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O amor dos números

Dedicado ao cometa que iluminou a minha vida nos últimos seis meses...

5 dedos do pé
5 dedos da mão
faz agora marcha a ré
e atraca o coração

os ouvidos são para ti
os gemidos são os teus
sempre que a gente ri
é por ti e não por Deus

casta como a flor da abelha
livre como o sino que desaba
és bonita até ser velha
és bonita e não acaba

tens o corpo até aos pés
esbanjas razões p'ra viver
invejam-te de lés a lés
mesmo em jeito de te querer

a afeição que te tenho
na proporção do ódio por todos
é o amor que abocanho
que estrebucha com maus modos

e temos membros a rasgar cama
uivos a fazer de gritos
assim como a gente se ama
envergonha do amor os mitos

e sabes-me melhor que a mim
por levar a pele azeda
fazes-me tão ruim
és melhor que eu até queda

é que por mais que mexa
não chego aonde estás
e a beleza que em ti vejo
não é a mesma que me dás

mas em ti fica até bem
por ter sempre sua lógica
eu amo sem ter a quem
a rejeição antológica

que devia estar nos compêndios
a fazer de separador
os manuais fiz lendo-os
e lecciono males de amor

com as folhas reviradas
pelo vento que anuncia
és tão linda em minha mente
quando sais levas o dia

e fazes-te cara como o dinheiro
desprezas-me todo por ser inteiro
e sou o que implora por ti primeiro
com o suspiro mais profundo

tenho um ardor quase guerreiro
também imploro por ti segundo
sou o que implora por ti terceiro
amo de olhar e assim fecundo

ao mundo podre dou desdém desde o parto
os néctares e a ternura guardo-os para ti
imploro sem pudor sou o teu quarto
és perfeita desde o mal que te vi

e sou quem implora por ti quinto
a palavra decora só quando não minto
e sou quem implora por ti sexto
e esta demora é só um pretexto

para te contar os cabelos
que me sustentam o tédio
vou subir na sede de tê-los
como se o amor fosse um prédio

imploro por ti até ao fim dos números
os que tombam para além do caderno dos quadrados

da magia que me deitas sorvo os mais líquidos sumos
os que desejam assim não podem estar errados


João Negreiros

Tão interessantemente coincidente...
Assim FIm.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mea (des)culpa

Por vezes, necessitamos levar com uma bigorna ou um taco de basebol na cabeça, para «cairmos na real»...
A nossa consciência altruísta, pode revelar-se em determinados momentos de um egoísmo exacerbado...
Exaltamos as piores características que temos... algumas que até nos custam a acreditar que existam em nós...
Damos connosco a pensar: «este não sou eu!»
E no entanto, erramos...e muito pior, teimamos no erro... atropelamos, magoamos... aqueles de quem mais gostamos...sem razão aparente... sem nos consciencializarmos, que os outros não pensam como nós... não têm de estar sujeitos à pressão que gostamos de sentir... nem têm de vivenciar ao nosso ritmo...
Enleamo-nos numa teia de equívocos, que acaba por ter como único destino, o sufocar do que pretendemos criar... e em última análise, a nossa própria agonia...

Quando consideramos que somos muito melhores... porque crescemos... porque evoluímos... algo ou alguém acaba por nos demonstrar que ainda temos muito caminho para trilhar... muito para crescer... muito para evoluir... e que há coisas que, definitivamente, não queremos voltar a repetir!
Mea (des)culpa!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Master, Mestre, Mister

O 'Mister' foi-me atribuído pelos Amigos, mas o 'Il', é-lhe dedicado...
porque iniciei este espaço, quando o Zé se mudou para Milão...
Zé, porque assim foi que me pediu para o tratar, perante a minha estupefacção, quando confraternizámos durante quase um dia inteiro em Cobham para, com o José Marinho, realizarmos a entrevista que deu origem ao livro que tinha idealizado...
Sou seu fã desde os seus tempos de Barcelona... adoro o seu estilo, politicamente incorrecto, que usa desde o início da sua carreira...
Nunca vira a cara à luta e, em Abril de 2007, mostrou-me toda a sua humildade (partilhando o almoço e a viagem de regresso a Londres connosco) e até algumas da suas fragilidades (receando que se as coisas não se alterassem, poderia não ter interessados no final da época), numa altura em que os ventos não lhe corriam de feição, ali para os lados de Chelsea...
Quis escolher o título do livro, porque não podia ser outro que não: 'Vencedor Nato'.

Surpreendeu-me, com imensas estórias paralelas que nunca virão parar aos jornais ou a quaisquer livros...
Surpreendeu-me ainda mais, quando me disse que os direitos de autor que lhe estivessem destinados deviam ser entregues a uma instituição (Fundação do Gil)...
Não vi o jogo de ontem, porque já não me entusiasmo tanto com futebol como em outros tempos... mas estava certo que ele iria conseguir...
Ele consegue quase sempre, para não dizer sempre...
O Zé não brinca em serviço...
É um exemplo para todos, de crença, de não repetição de equívocos, de vontade de conquista, de criação de espírito de equipa... contra quase tudo e quase todos...
Já lhe enviei o mail da praxe...
Parabéns Zé, tu mereces! És o verdadeiro Mister!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Começo sem prefixo

Ultimamente, quantas vezes disse fim, quando gosto de gritar começo?
Começo...
Conheço...
Entristeço...
Recomeço...
Quantas vezes desilusão, quando gosto de paixão?
Não me conheci...
não me reconheci...
entristeci...
perdi...

Não gosto de perder... muito menos, se o adversário sou eu...
Em tempos, houve uma derrota que deu posterior origem a uma equipa, a este nome e a uma saborosa Vitória!

A próxima está quase a chegar...

Gosto de mim...
assim...

domingo, 25 de abril de 2010

36 horas de momentos

Contra o relógio, na invicta cidade que me adoptou, com Amigos que nunca me esquecem...

No 'Terra' com a Lou, um luxo para se degustar...

ambiente propício, para falarmos de ilusões, paixões e desilusões amorosas...

No M80, para rever a 'trupe do São João', as saudades que eu tinha da Caty, do LL, do Arm e do Joel

Em Miramar, para rever o meu mano, correr 7K e ganhar os anos de vida que as duas horas de sono me tiraram ;)

Contra as previsões, Sun Paulo afastou as nuvens e trouxe o ar rejuvenescedor...

Junto ao Douro, para rever a Lou, a Maga e conhecer a Suz...

Maratona fotográfica e de eléctrico...

Ainda não foi desta que visitei a Torre...

Apaixonado pelas gentes desta cidade e suas ruelas...

As guias deram-me o prazer de visitar a mais bela livraria do mundo...

Cheia de pormenores fantásticos...

a Lello é um must arquitectónico...

E a noite começa com a divertida peça dos Palmilha Dentada, 7am, da qual sou co-produtor...

A palavra 'Busca' fez furor e o favor de nos acompanhar (mais uns quantos novos Amigos) no delicioso jantar na Tasca Gourmet, em que estava «tudo a acabar»...

mas a noite estava ainda a começar e prolongou-se nas Galerias e na Praça do Infante, o novo ponto de encontro da noite do Porto, a ganhar aos pontos ao Bairro Alto...

36 horas de momentos bem vividos, pouco dormidos e com o mais importante que trouxe do Norte, a prova da Amizade...