quinta-feira, 21 de abril de 2016

Magistral Einaudi

Tenho andado arredado da música... da verdadeira música... como de tanta outra coisa...
Há largos meses que tinha comprado bilhetes para o espectáculo de Ludovico Einaudi, desta vez no Coliseu. A quarta vez que assistiria a um espectáculo seu.
Porque se para uns, «haverá sempre Paris», para mim, «haverá sempre Einaudi»...
É incrível, como a sua música me faz tão bem!
Classifico-a como a banda sonora original da minha vida, apesar de apenas a ter descoberto em 2010...

O fim de tarde tornou-se mais nebuloso com a morte de Prince... um génio da música e do espectáculo, marcante a todos os níveis... apetecia-me parar o tempo, o mundo e não estar em concerto algum...

Com a entrada dos músicos, o negrume dissipa-se e sinto-me transportado para outra dimensão (como escrevia a Susana Brás Santos hoje de manhã)...
A cada música, a leveza aumenta e a intensidade também... pode fazer confusão a alguns, mas com Einaudi tenho pouca vontade de estar sentado... apetece-me dançar... mas infelizmente, só o posso fazer mentalmente...
Tanta música fantástica, tanto símbolo de infinito desenhado na minha cabeça... e apenas regresso ao Coliseu, quando alguns incautos teimam em abusar do flash para perpetuarem uma recordação... ou ainda quando Einaudi dirige umas palavras aos presentes, de agradecimento e de tributo a Prince.
Estava fechado o círculo que se tinha aberto a meio da tarde...

Seguem-se mais não sei quantas músicas... quero perpetuá-las todas...
Quero perpetuar aquele(s) momento(s)... mais um, e outro... de total êxtase com a grandiosidade daquele som...

Magníficos músicos, magistral Einaudi!
Bravo!

Obrigado uma vez mais!

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