Mail de um errante incorrigível, encontrado nas ondas hertzianas:
«Caros, como estamos na hora das despedidas, aqui vai:
para os gordos,
para os magros,
para os altos,
para os baixos,
para aqueles que riem,
para aqueles que choram,
para os optimistas,
para os pessimistas,
para os realistas,
para aqueles que têm tudo,
para aqueles que não têm nada,
para os abertos,
para os fechados,
para os ansiosos,
para os comprometidos,
para os descomprometidos,
para aqueles que vão,
para aqueles que vêm,
para aqueles que sofrem,
para aqueles que gozam,
para aqueles que estão cá,
para aqueles que trabalham,
para aqueles que fazem de conta,
para aqueles que me amam,
para aqueles que não me amam,
para aqueles que me amam um pouco,
para aqueles que me amam muito,
para os delicados,
para os supersticiosos,
para os originais,
para os malabaristas,
para os calculistas,
para aqueles que lêem,
para aqueles que escrevem,
para os diferentes,
para os indiferentes,
para os indecisos,
para os decididos,
para os primeiros,
para os últimos,
para os cuidadosos,
para os descuidados,
para os positivos,
para os negativos,
para os neutros,
para os transparentes,
para os fortes,
para os fracos,
para o Utopista,
para o Porthos,
para Ela,
para os que se destacam,
para os que participam,
para aqueles que se completam,
para aqueles que não se irão calar,
para TODOS
os que me deram lições de trabalho e sobretudo de vida, durante esta estadia de 7 semanas e 1/2, o meu MUITO OBRIGADO!»
Depois disto, encontrei n fragmentos de mensagens avulsas, vulgo agradecimentos, que devem certamente ter deixado muito satisfeito, o destinatário das mesmas. Eu no caso dele, ficava embevecido.
Mas o tipo podia ao menos ser original, em vez de ter adulterado o anúncio premiado da Coca-Cola argentina. Deve ter seguido a máxima de Lavoisier: «Nada se perde, tudo se transforma».
T=0
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