quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Kings of Dependence

Declaro-me dependente... de boa música...
Regresso a Kings of Convenience... um ano e pouco após a Suay me ter apresentado estes noruegueses no Cascais Jazz Fest...
Com a melhor música deles (Misread),

também me apresentei no dia seguinte, a esse concerto, a uma Mulher fascinante que tomou conta dos meus dias e noites no Verão passado... depois, tomei o norte como rumo... rejeitei o país central que ela (do Sul) me quis oferecer... provavelmente porque «I could never belong to her» (como em Boat Behind)...
Hoje recordei com a longínqua Suay, o belíssimo momento de improvisação que os Kings nos deram no ano passado pelo facto de não terem guitarras de reserva... e relembrei com a Catw, antes de entrarmos, as peripécias dessa noite na Cidadela de Cascais... a minha Amiga só desejava ser surpreendida... e creio que o fomos... positivamente...
Duas horas... que começaram com vozes «quase à capela»... há quem relembre Simon and Garfunkel...
por mim, dificilmente encontro dois outros artistas que se complementem tão bem quanto estes...
A parte final foi seguramente a mais interessante... pelo meio, temos uma incursão do excêntrico Erlend Øye até meio de um Coliseu repleto e surpreso com a proximidade... e a substituição das palmas pelo estalar de dedos, a pedido dos artistas...
Navegamos entre os álbuns anteriores e o seu mais recente Declaration of Dependence e passada uma hora de actuação, entram em cena o soberbo violinista Tobi (devia actuar a solo, tal é qualidade) e o contra-baixo Davide...
Surge o pedido para todos se levantarem das cadeiras e daí até ao fim, o verdadeiro espectáculo, com a interpretação de Boat Behind (a minha preferida do último trabalho)

o já referidoMisread, passando pelo não menos conhecido I'd rather dance with you, com o público a ser convidado a saltar para o palco e a rodear os músicos num acompanhamento fantástico e com Øye (sempre ele) a dançar e a fazer dançar todos os que o rodeiam, colocando a plateia em êxtase, quando se desligam as luzes do palco a seu pedido e todos cantam a uma só voz...
Depois os encores... com o habitual Corcovado e mais um brilharete com o não menos habitual número de trompete humano de Øye...

Por fim, terminamos com Cayman Islands e uma vez mais, o «rapaz dos óculos» a correr toda a sala duma ponta à outra e a saírmos satisfeitos por mais uma noite de boa música...

7 comentários:

F disse...

Eles são mesmo muito bons em palco. O concerto que deram há uns anos na Aula Magna também foi uma delícia :)

sonjita disse...

Tive uma terrivel pena de já não ter ido a tempo de os ver aqui em Braga :(

tb estou dependente..
BJKa

PSousa disse...

F, qualquer um dos dois que vi, foram brilhantes!
Obigado pelas visitas ;)

PSousa disse...

Sonj,
não sei se tiveste oportunidade de ver, mas um dos vídeos (Boat Behind, fantástico viloino!) é já de Braga!

Feliz por te reler... e esperemos por sábado... esperamo-vos por cá!

Bjs

CatW disse...

Confirmo a surpresa que esperava :)) os meus adjectivos para este concerto: de delicioso passou a fabuloso e divertido 'e daqui a' maravilhoso foi um pulo! :) Sendo que te esqueceste de mencionar o momento pantera cor-de-rosa do Tobi!Ah e fantástico também!

PSousa disse...

CatW, a pantera deixei propositadamente para Ti... o seu a seu dono ;)

Bj

CatW disse...

LOL riiiinhauuuu!! :)