quarta-feira, 9 de setembro de 2009

The Other Man


Is knowing the truth worth living a lie?
Ante-estreia, na companhia da TVG...
Baseado num conto de Bernhard Schlink, autor de O Leitor, recentemente adaptado para o cinema...
Um filme que quase começa com a pergunta: "Achas possível amar uma única pessoa até ao fim da vida?"...
Liam Neeson sim, Laura Linney é que não...
Um conto sobre a monogamia, a aparente (ou será mesmo real?) felicidade de um casal, a verdade e a cru mentira muito bem encapotada pela lindíssima loira (tinha de ser?)... com um triste fim...
A raiva do traído, a falsidade feliz de um pindérico e pedante amante (Banderas) e o retorno à calma, o caminho a seguir, por quem sofre nestas situações...
Ao contrário da TVG, gostei muito do ritmo com que é gerida a acção... real... como de um jogo de xadrez se tratasse... em que a torre (que não a praia), assume papel preponderante...

Porque se deixam as pessoas cair na rede pelo uso das novas tecnologias?
Será pela "rush" de o fazer e demonstrar que não se é apanhado?
Será por desejarem protelar momentos felizes que apenas podem ficar guardados na sua memória, numa mensagem de telemóvel ou num simples disco de computador?
E poderá alguém ser feliz com duas pessoas ao mesmo tempo? Se ambas lhe oferecem emoções tão diferentes?
Eu prefiro acreditar que não... ainda acredito (talvez estupidamente) que podemos ser felizes ao lado de uma única pessoa, numa soma de momentos e não de rotinas como muitos (como eu) se deixa(ra)m cair...
Como refere a protagonista... se há mais do que uma hipótese... é tudo uma questão de escolha... se a escolha obriga a decisões... que sejam rápidas, para serem indolores e não se tornarem em cancros... como alguns que se diagnosticam em algumas das amizades que me envolvem...
Há quem consiga olhar nos olhos do outro e dizer que nada mais existe...
Quem aprendeu PNL, infelizmente (ou será felizmente) tem a capacidade de «ler» a mentira...
«Perdedores são brilhantes a tornar as coisas bonitas»

A reter... e a visitar, seguramente... a magnificência do Lago Como... apetece fazer as malas e viajar para lá, amanhã...

1 comentário:

Lou Salomé disse...

Já tive oportunidade de ver o filme, mas acabei por adiar. Agora fiquei cheia de vontade!
Quanto há questão:
"E poderá alguém ser feliz com duas pessoas ao mesmo tempo? Se ambas lhe oferecem emoções tão diferentes?"
Pode... mas se for uma pessoa que tenha muito entranhados os "estereótipos politicamente correctos" nunca aguentará a situação por muito tempo!
O ideal é sim... conseguir conjugar tudo numa pessoa... e sim isso é possível, digo eu!! :-)
Tem um óptimo dia Mister!
Beijinhos,
Lou