Gosto de silêncios...
quando estou contigo...
Basta um olhar... não necessitamos de palavras...
Se bem que... quando te observo...
Apetece-me dizer-te repetidamente: Gosto de Ti!
Não gosto de ausências... das tuas...
O teu silêncio de ausente...
é a única dor que me sufoca...
provoca uma ansiedade lancinante...
que me transcende...
e que, por vezes, parece... derrotar-me...
Mera ilusão...
Não faço parte dos Vencidos da Vida...
Preciso de Provas de Vida... diárias... de quem gosto...
Exigente? Sim...
Demais? Talvez...
Mas, não quero que sofras do sufoco em que mergulho...
quando não te sinto...
Penso demais? Certamente...
Há filmes dos quais retenho apenas pequenos momentos...
como na minha vida...
Em «Proof of Life», Russel Crowe interpreta o «meu» actual papel, um Technical Adviser para situações de crise (as minhas são bem diferentes e eu também não sou o australiano:))...
Ajuda Meg Ryan a tentar encontrar e recuperar o marido raptado...
A cada dia de cativeiro, é pedida por Crowe, aos raptores, uma prova de que o marido de Meg está vivo, uma prova de vida...
Pelo meio, há uma atracção mútua... que se traduz, única e exclusivamente num beijo...
No final, após o salvamento... ela agradece-lhe e ele demarca-se assim...
Meg: Just tell me you know how much you mean to me.
Crowe: So we're even.
Meg: No, we'll never be even. I've given you nothing.
Crowe: Believe me, we're even.
Meg: You deserve more than this...
Cena final, após este diálogo (inexistente no Tubo - quem pensaria em colocar estas cenas? Só mesmo eu!)
Se escrevesse um romance... o protagonista teria um de dois caminhos como destino:
a solidão ou a morte...
We're even!
4 comentários:
Acredito (seriamente!) que optasses pela morte como final desse teu ROMANCE. Imagino-o de desenvolvimento intenso, e sim, para além da vida!!! ;)) (No entanto, se traçasses a eternidade, a solidião não ficaria em segundo plano...)
Nobody knows it but I've got a secret smile and I use it only for you. You deserve more than this...
Permite-me um beijo.
[O Crowe lá sabe o que diz...]
Se fosse eu a escrever... o protagonista ficava a chuchar no dedo e o "bad guy" ficava com a moça no final... de uma forma ou de outra é o que acaba por acontecer :p
Att,
«lês-me» muito bem...
Million 4 U
Gelo,
é o mesmo que escrevi, só com uma tónica (igual à do filme), o «guy», não necessita ser «bad»!
Abraço
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