After hours, after work

Três dias, três fins de tarde, três spots...
Diferentes companhias... com uma vontade comum... VIVER!

Tuesday@Urban Beach, Lisboa

Wednesday@Capricciosa, Carcavelos

Wednesday@Capricciosa, Carcavelos

Thursday@Barraca, Costa

Thursday@Barraca, Costa

Que bela maneira de «desligar»... de uma 777, ao rubro!

Exemplo

Falsos...
Não me importa o que dizem...
O que pensam...
O que até me fazem...
Pura e simplesmente não existem...
Porque eu não vivo por/para vocês...

Cresçam, mas não me apareçam mais... e já agora, aprendam...

Mesa para dois?

Urban Beach

Estatística

Tenho mais de 100 verdadeiros Amigos...
Tenho a felicidade de me encontrar mensalmente com cerca de 50...
Por semana, contacto directamente com uns 20...
Apenas 15 não têm qualquer relacionamento, no momento...
São 5, aqueles que têm relacionamentos relativamente estáveis e saudáveis...
Dá que pensar, não?

P.S. De Junho'08 a Junho'09 separaram-se mais de 30 (incluindo eu próprio)...

Cruise Control

Na 777, tem sido a expressão mais usada para cada actividade iniciada...
Um desafio lançado a mim próprio, em conjunto com um belo final de tarde passado com a Butterfly, activaram a ignição para a segunda parte de uma das frases que mais sentido tem feito neste ano...
«Anima Sana in Corpore Sano»
Quatro meses exactos após o incidente, voltei a treinar no ginásio... e às 7 da manhã!
Não contente com isso, ainda aproveitei o fim de tarde à beira-mar, não para caminhar como ontem, para correr 5K com o meu Best Friend RL... e soube muito bem...
Para repetir disciplinadamente a partir de AGORA!
Just Cruise!

Fighting - I believe in destiny and You?

Não é sobre violência, embora pareça...
Não tem pretensões...
Não tem grandes actores...
É sobre a Vida...
Sobre oportunidades...
Desperdiçadas ou aproveitadas..
Sobre as escolhas que fazemos diariamente...
E sobre a noção que temos de nós próprios...

Hoje foi mais um desses dias e raramente me arrependo...
Gostava mesmo que fosse uma boa decisão...
Porque há sonhos pelos quais vale a pena lutar!

Filme com alguns planos e diálogos sublimes e uma frase que tem convivido comigo nos últimos tempos:
I believe in destiny and You?

Cool Jazz Fest

Fado e Jazz, duas perspectivas, para uma mesma companhia...
Se num dia, o vento a sibilar por entre as árvores nos servia de companhia... obrigando-nos a uma simpática partilha de casaco ;)
Noutro, a temperatura mais elevada não se reflectia na plateia que nos circundava...
Dois bons momentos... nada gelados apesar do frio do primeiro...
sempre que estou perto de Ti... dificilmente a temperatura me afecta...
Vadios parecíamos nós, quando entraram Laginha e Sasseti em cena... um diálogo sublime entre dois pianos com preponderância para o segundo, mais exuberante e pronunciado...
Seguiu-se a voz indiscutível do fado, mesmo que quisesse não disfarçaria a ligação, de Camané... ecoando junto ao portentoso Convento de Mafra...
Carlos Bica, é o último a entrar em cena, fazendo entoar o seu contra-baixo como se de uma guitarra se tratasse...

A comunhão de estilos parece existir desde sempre...
Magnífica performance dos quatro Vadios, da qual vos deixo o melhor exemplo do concerto... «Este silêncio» (vale a pena esperar pela voz de Camané e pelo magnífico poema)...

Sasseti sobressaíu, não sei se por ser seu fã (onde encontro a «Alice»?), se pelo tipo de músicas escolhidas conduzirem a esse efeito neste projecto...
Espero que dê disco...
Gostámos... e eu adorei a companhia da Suay, «ma Passion de Lyon»...
que esta quinta me voltou a acompanhar num espectáculo diferente...
desta vez em Cascais, da sueca com voz de boneca...

Lisa Ekdahl... a plateia não era fã, notava-se à distância...
estavam apenas ali para «o evento da noite de Cascais»...
eu fiquei fã do trio que acompanhou Lisa, magníficos e polivalentes músicos que nos proporcionaram jam sessions contínuas...

mais do que Lisa, que exagerou nas conversas naif entre músicas...
demasiado forçado... e espectáculo demasiado curto para permitir uma sessão de autógrafos noctívaga...
Brilhante, o jogo de luzes nas árvores, com a música «Give me that slow knowing smile»... um bailado de cor, como se de plumas se tratassem...
Linda, a versão de «Night and Day» do eterno Cole Porter, música que tinha trauteado no duche antes do concerto ;), sem fazer ideia que faria parte do seu alinhamento...

Foi bom rever a minha Mana (presente em ambos os concertos)...
as saudades que eu tenho de estar com a minha Amiga de inteligência estratosférica, das conversas simples e ao mesmo tempo altamente buriladas, muito acima de qualquer média...
a exemplo da Suay, paixão antiga,

pouco revelada, que desperta sempre que a revejo...
poucas vezes demais...
Feliz pela noite não ter terminado com o curto concerto...
Adoro cada momento passado contigo, Amiga!

World Press Photo'09

Detenho-me em cada uma...
esforço-me por tentar percebê-las...

Callie Shell

todas me despertam atenção...
umas mais que outras...

Olivier Laban-Mattei

apaixono-me muitas vezes por elas...
mesmo que por vezes pareçam fugir...

Giulio Di Sturco

gosto de as sentir...
gosto que me dêem luta...

Paul Mohan

Não gosto de óbvias...
prefiro tentar perceber o que têm para me dizer...

Sung Nam-Hun

Adoro fotografia!
E adoro Amigas como a Lefty e a TVG, que me proporcionaram um final de tarde sublime, dias atrás...

K

Mudo de cor...

... neste vídeo...

Poppiholla, by Chicane

Reconheces-me?
... o melhor fica para o fim...

Perfeito?

Urban Beach

Só faltas Tu...

1

Parece mentira, mas já passou 1 ano...
Começou no Porto e com o apoio de um best friend (Dio)... uma nova tentativa de incursão no mundo dos blogs...
Já o tinha tentado anteriormente, por duas vezes e sem grande continuidade...
Apetecia-me «dizer ao mundo» o que sentia...
numa altura em que a agenda começava a ser repreenchida com eventos culturais...
e regressava a uma vida da qual, estupidamente, fui prescindindo por iniciativa própria...

Já passou por n fases... agora encontra-se na fase «diarizada» (que não me satisfaz minimamente), porque o ritmo tem vindo a aumentar exponencialmente desde Julho do ano passado...

Esta «espécie de blog» tem reflectido:
muitas experiências...
muitas vivências...
alguma desinspiração...
(muitas) novas amizades..
algumas desilusões...
diversas paixões...
alguns desencantos...
muitos espectáculos...
uma Vida...
a correr...
em fast forward...
Um ano recheado de pessoas/coisas extraordinárias, fazendo verdadeiramente juz à máxima:
Carpe Diem

Das poucas rotinas que aprecio...
O Il Mister está Vivo e há quem o recomende!

Mongol

Uma das muitas aquisições de London... Mongol
filme que não entrou no circuito nacional e foi nomeado para o Óscar de melhor filme estrangeiro...
Uma das melhores fotografias que vi, desde África Minha...
Paisagens deslumbrantes, cenários idílicos...
Do realizador russo Sergei Bodrov, vejo o épico sobre o início de vida de Genghis Khan, ou Temudgin, nome com que nasceu em 1162...
segue a sua vida desde a infância e de um casamento decidido aos 9 anos de idade...
A preparação de um conquistador, traído por amigos a quem apelidava de irmãos em vez do diabo maldito e horrendo, estereótipo que por vezes lhe é colado...
Antes um líder temido, inspirador e visionário...

O filme apresenta-nos o crescimento de um homem extraordinário e o desenvolvimento da relação com alguém que foi, durante muito tempo, o seu real suporte: a sua mulher Borte.

Impressionante como numa época daquelas, Temudgin vai em busca de Borte (prometida aos 9 anos)...
provoca uma guerra por sua causa...
acolhe dois filhos da sua esposa como seus, que resultam de circunstâncias diversas...
num caso, a violação da mulher para ele poder fugir;
noutro, a sua sobrevivência e do filho, obrigam-na a oferecer o seu corpo como forma de pagamento... para também organizar a fuga do futuro conquistador do mundo conhecido...
A tudo isto, Temudgin retribui com o seu amor por ela e com a assumpção dos filhos como seus...
tomando-a como o seu mais importante conselheiro...
Uma história de amor intemporal...

Festival ao Largo

Uma das melhores iniciativas culturais de 2009...
Um festival de arte erudita em ambiente urbano...
O Festival ao Largo é uma iniciativa da OPART que gere conjuntamente o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado.
É a festa da música sinfónica, coral-sinfónica, bailado e teatro...
Ao todo, são 18 espectáculos ao ar livre com entrada gratuita...
Marquei presença na Noite Branca de Tchaikovsky com a Catw e neste domingo regressei ao Largo, a convite da TVG, para ver a Companhia Nacional de Bailado com duas peças:
Concerto

Coreografia: Katarzyna Gdaniec e Marco Cantalupo
Música: Johann Sebastian Bach concerto para cravo BWV 1052
Adorei... as Amigas expert dizem-me que a segunda é a melhor, mas eu que estou a ficar apaixonado pelo bailado contemporâneo, prefiro o minimal... desta peça...
Podia vê-la vezes sem conta...
(embora a escolha do vídeo da CNB seja a 2.ª parte da peça, a menos atraente para mim, pelo excesso de repetições de movimentos... os puristas que desculpem os comentários do leigo)

Cantata

Coreografia: Mauro Bigonzetti
Arranjo e interpretação musical, a partir de música original e tradicional do Sul de Itália pelo Gruppo Musicale Assurd.
Da preferência das Amigas, conforme referi... eu não fiquei tão fã, embora me tenha deliciado com uma parte da peça em que tínhamos apenas uma área mais melancólica e um solo feminino com dois bailarinos masculinos... (curiosamente a parte escolhida pela CNB para ilustrar o trabalho, no Tubo)

Segundo ouvi no domingo, mais de 20.000 pessoas já passaram por lá...
a cultura desceu à rua...
um verdadeiro prazer para quem, como eu, ambiciona conhecer cada vez mais...

Dando a palavra a Carlos Vargas:
«A possibilidade de neste espaço da cidade recriarmos um anfiteatro é uma experiência única e em certo sentido irrepetível. Poder juntar mil pessoas no Largo é um acontecimento absolutamente extraordinário que ninguém deve perder.».
Eu assino por baixo!
Uma verdadeira festa popular!

Quem puder, não perca o teatro que se vai seguir...

KUB - K Urban Beach

Se a Barraca é o spot de verão para o dia...
o KUB (interpretação livre, ou não, de K Urban Beach) será definitivamente o spot das madrugadas de Lisboa...
Abriu na 6.ª feira, o sucessor do Kubo, que tinha encerrado em Janeiro e empobrecido as noites da capital...
Para abertura, uma enchente cheia de gente bonita... e como são fantásticas as noites assim...

depois do Alive, a Jota a precisar de «abanar» como eu, deu-me o prazer da sua companhia...
A Moss e a Brownie, desencontradas as usual... em dois dias consecutivos...
Adoro as coincidências da minha vida e encontrar quem menos me espera é simplesmente delicioso...

Espaço reposicionado (200 mts à direita do antigo) e redesenhado com a mesma estrutura do antecessor...
com a novidade da areia a rodear a instalação e de cubos luminosos incrustados no espelho de água, que foi recriado à volta do espaço...

Está bonito, sim senhor, embora no segundo dia... é verdade, não perdi tempo e voltei lá no dia seguinte com o meu best friend Dio & friends, para comemorar o seu aniversário e desforrar de Depeche...
Escrevia eu, no segundo dia, deu para notar alguns pormenores a necessitarem de rectificação, a saber:
som - as colunas estão apenas num dos lados da estrutura... junto ao rio o som é menos audível... por outro lado, permite mais conversa
entradas - segundo dia, menos selectas, mas continuação de audiência que desperta a atenção aos menos incautos...
Não entrem em grupo... se forem poucos pagam 10€, com um grupo o valor sobe para 20.
música - no segundo dia, só melhorou com a troca de DJ's (por volta das 04:00) e no exterior só há uma hipótese de escolha ou dance music ou dance music...
A pista interior abre às 03:00 e a exemplo do Kubo, apenas acessível a alguns ouvidos menos sensíveis...
som mais próximo de Ibiza, house hard-core... eu gosto, mas não há muitos...

De um dia para outro, houve diminuição de bares, mas suficientes para matar a sede dos que por ali navegam...

O ambiente refina-se com o alongar das horas... e tende a depurar os noctívagos...

Vou passar lá muitas noites...

Efeito Placebo

Começo tarde... no Alive...
a 777 manteve-me ocupado... e o Admin já me pergunta se eu passo as noites em festas... respondo-lhe que a minha vida tem sido simplesmente uma festa de há um ano a esta parte...
O dia não vai simpático... Dave Gahan partiu a perna e lá se foram...
a ida ao Porto, o concerto dos Depeche, o reencontro com muitos Amigos e a ida ao teatro com a Lou (terribly sorry, my dear Friend)...
Chego a Blasted... mas o vocalista mudou e não me soa da mesma maneira...

O meu warm-up começa com os portugueses Coldfinger e que grande começo!

A voz de Margarida Pinto é fantástica e o som convida-me a comprar o CD... o que até já fiz...
Quando quero, é assim...

Procuramos um efeito para a noite... Placebo...

Brilhantes... não só na produção visual, com efeitos alternados entre slot machines e as sempre correctas imagens a preto e branco... baterista fabuloso... som divinal...

ambiente optimus...
Tinha mesmo de ver a banda que até tem uma música com título dedicado a este escriba (Special K) ...

peca apenas por curta a sua presença... a deixar água na boca para o seu novo álbum, do qual escutámos aqui algumas músicas...

Seguimos para outro palco... Fischerspooner
com um estilo out of order, dão show com o vídeowall e as coreografias...

No palco, 6 bailarinos com Spooner, no vídeo os mesmos 6 bailarinos e Fischer, com uma coreografia idêntica em ambos os cenários e altamente sincronizada... muito bons... a par de jogos de espelhos muito bem conseguidos...

Voltamos ao principal, para um pouco de Prodigy...

já foi, já não é muito a minha onda...

mas ainda «inalo» um pouco do seu som...
com tanta música, porque é que tantos necessitam de outros aditivos?

Termino a primeira parte da noite, a ouvir The Ting, Tings...

nem sabia que eram apenas dois...

e danço, danço até ao fim... com dois instrumentistas de nível... sempre, sempre a abrir...

Valeu bem o convite...

Duas e pouco da manhã...
Corro para casa...
Preciso mudar de roupa, porque o KUB está a ser inaugurado... e eu vou lá estar!

Bagdad

Hands of Victory, Bagdad

«A tua vida sentimental parece Bagdad... sempre coisas a rebentar e não se sabe quem manda...»
by Cardeal, acerca de um qualquer mister...

Tosca

Estreia absoluta, com o Le Bon, a assistir a uma ópera...
a escolha acidental, recaíu na Tosca de Puccini, apresentada pela OP - Companhia Portuguesa de Ópera...
no âmbito do Festival de Sintra...
num cenário deslumbrante (Jardins do Palácio de Queluz), a pecar apenas pelo frio, quebrado pelo excelente desempenho dos músicos e intérpretes...
A lembrar-me que tenho de voltar à clássica mais vezes, porque gosto e me faz sentir muito bem...

P.S. Se tiverem oportunidade, vejam a foto com mais atenção... não vislumbram algo de estranho no fumo?
Ilusão de óptica ou o espírito de Scarpia?

Liberdade prá dentro da cabeça

Dedicada à Brownie, à Catw e à Moss e porque não, a todos, todos os meus Amigos...
O que há de melhor, está na Vida!
Libertem-se!

Liberdade
Prá dentro da cabeça...

Quando você for embora
Não precisa me dizer
O que eu não quero jogo fora
Você pode entender...

Desigualdades que a luta
Afim de encontrar
A liberdade e a paz
Que a alma precisa ter
Oh! Baby!...

Estar com você
Na virada do sol
É compreender
Que o que há de melhor
Tá na vida
Na transformação
Da natureza
Que me traz a noção...

Na verdade
Eu não vou chorar
Eu não
Hoje sei, ser
O que a terra
Veio me ensinar
Sobre as coisas
Que vêm do coração
Prá que eu possa trazer
Prá mim e prá você...

Liberdade
Prá dentro da cabeça...

Estar com você
Na virada do sol
É compreender
Que o que há de melhor
Tá na vida
Na transformação
Da natureza
Que me traz a noção...

Na verdade
Eu não vou chorar
Eu não
Hoje sei, ser
O que a terra
Veio me ensinar
Sobre as coisas
Que vêm do coração
Prá que eu possa trazer
Prá mim e prá você...

Liberdade
Prá dentro da cabeça...


Natiruts

Delta Tango

Se estivesse na tropa, estas palavras significariam as letras 'D' e 'T'...
aqui representam o melhor da sexta-feira de Delta Tejo...
Noite tropical no som, nem tanto no tempo, mas muito no ambiente...
Começamos com a primeira aparição dos Macacos do Chinês...
O RG que me acompanhou nesta «tempestade tropical» diz e com razão que «faz lembrar o início dos Da Weasel»...
Não ouvimos o «Rolling na Reboleira»... porque passamos para Cuba... os supostos cabeça-de-cartaz, abrem o palco principal (depois de um warm-up que eu não aprecio, demasiado carnavalesco, dos Monobloco)...
Desempenho sempre polido dos Orishas

Gosto do calor que transmitem...
desfilam os seus sucessos e já são meio-portugueses... tantas as vezes que por aqui actuam..
Voltamos ao palco Santa Casa... para ouvir a primeira surpresa da noite... uns brasileiros que nunca tínhamos ouvido falar, mas que pelos vistos toda a gente conhecia... tal era o coro que entoava quase todas as letras... Natiruts

Grande som com sabor a Jamaica... fiquei com curiosidade de ouvir mais... muito zen... como este ano está a ser para mim...
Gostei imenso e com uma música que tem quase só um refrão mas que dedico a todos os que precisam «limpar» a cabeça durante este ano... em especial, a duas grandes Amigas, a Catw e a Moss...
«Liberdade pra dentro da cabeça»...
Eu que até pouco ouço músicos brasileiros... gostei bastante destes...
Regressamos ao Delta e não gostamos nada... a rudeza vocal de Buju Banton... com fracos sons da Jamaica, não nos deixa saudades...
Vamos beber qualquer coisa, que este não interessa...
Começa Nneka... mas ouvimos pouco... não é o melhor spot para se ouvir este estilo de música...
Principal again, para ver os Skank...

uma das minhas maiores curiosidades... e já vou em duas bandas brasileiras...
A «Garota Nacional» arrasa definitivamente... e por acaso, até temos muitas por companhia... mas a comunidade brasileira também se faz ouvir...
Termina muito bem e fico preocupado...
deixam a minha maior expectativa para último e assisto a uma grande debandada...será que os Bajofondo Tango Club,... oriundos de outras pátrias de café (Argentina e Uruguai) vão ficar sem Ajuda?

Poucos no início, aos poucos vão conquistando a audiência dispersa...
aceleram a cada música que passa... e num ápice, a arena volta a encher-se... tudo a saltar ao som de tango electrónico, o tal que o RG me tinha perguntado: «vamos ficar à 1 da manhã à espera de Tango???»...
ele próprio surpreendido com o som que era emitido por aqueles magníficos performers...
eu então devo ter sido argentino noutra vida... esta música tira-me completamente do sério...
Para o final, o melhor... um dos vocalistas salta para o público e traz consigo a audiência para cima do palco...
terminam em apoteose com todos em delírio...

Terminam? Não... são os únicos com direito a cânticos para ver se merecemos pelo menos a um encore...
e não é que regressam mesmo?
Pa Bailar...

Muito, muito bons... mais ritmo que os Gotan (uma das minhas bandas de topo)...
Só por si, valeram a noite!

Amália Ontem

Na passada 5.ª feira, tive o prazer de acompanhar duas das Fabs à Gala Anual de Turismo...
Magnífico cenário, no Castelo de São Jorge, boa organização para uma plateia cheia de bom aspecto...
Menos bom, uma ementa que não condizia com a ocasião... onde já se viu, mão de vaca para uma quantidade infindável de tios e tias...?
Excelente apresentador... António Machado soube, com muito humor, contornar a dificuldade de ter uma cerimónia de entrega de prémios morosa e eventualmente monótona...
Pelo meio, ainda estive uns minutos com a Moss, a Brownie & friends... e senti-me muito bem...
Já por diversas vezes estive para ir parar ao mundo da hotelaria e, não tenho dúvidas, pelo que vi, iria dar-me muito bem ;)
Mas este escrito não é para servir de diário... ando para comentar o novo projecto do alcobacence Nuno Gonçalves (The Gift) há algum tempo...
Juntar Sónia Tavares (vocalista dos The Gift), Fernando Ribeiro (vocals dos Moonspell) e Paulo Praça (ex-Turbo Junkie e Plaza)... deveria dar para muito mais do que o cru e sensaborão Amália Hoje...

O nosso ícone feminino merecia muito, muito mais do que ouço...
e os seus protagonistas também...
Uma produção caríssima que ao vivo resulta pouco...
ver sempre dois dos vocals a «assobiar para o lado» enquanto o Nuno e um dos vocalistas actuam, é triste... não arranjo outro adjectivo...

No entanto, tem sido um sucesso de vendas...
Ainda bem que não gostamos todos da mesma cor...

24? Friendship rules!

Cada vez menos tempo para tanta coisa...
infelizmente, até escrever para os Amigos... :(
a vontade de matar a «sede» é constante...
que dizer de semanas que passam vertiginosamente...
de sonos que não existem...
de noites ganhas (nunca perdidas), sempre com Amigos ou com o trabalho (bah!)...
Hoje apetece-me «diarizar»... quero escrever, publicar e perceber-me...

Cada dia tem «apenas» 24 horas?
Não é um problema... mas infelizmente a 777, absorve-me os 7 dias da semana e muitas noites... mesmo assim...
nem tudo é perdido... antes pelo contrário...

Semana a correr entre London,
a 777,
o programa do Nilton (grande, grande profissional)
e o treino, ambos com a Catw (giríssima como sempre),
a inauguração falhada do RS...

Depois o weekend ao qual à 777, fui somando:
o concerto de Russ Ballard, com Amigos (PAm e Kanguru) e conhecidos...

Noite de inúmeros contrastes...
Antes do espectáculo...
cruzo-me com a doença de um homem que durante uns tempos foi um belo modelo de vida...
passo pela CPI e na dúvida ficamos os dois, a adivinhar se éramos quem pensávamos...
saudades de uma bela noite, um ano antes... éramos mesmo...

Casa cheia... de fãs...
não fosse o convite do Amigo Much Point e teria seguido directo para Patrice

na Ericeira... onde me esperava uma reggae night...
Russ faz chorar a guitarra como não imaginava... e a sua voz mantém-se fiel ao registo do vinil...
apenas conhecia três músicas, repete em encore a que mais me toca...
«I can't hear you no more»
Terminado o evento, time to decide... o conhecido ou o que conheço com desconhecimento...
Escolho:
Noite de Vinho, na praia de S. Pedro...

em detrimento de um reencontro com a Moss e com alguém que ela me que quer apresentar... parece-me que... muito ;)

(descobri hoje, que foram assaltadas!?! no spot onde passei a noite de 5.ª feira... e eu a pensar que seria eu a realizar um «assalto»...
Que destino este (my choice) que me priva de dois assaltos numa mesma noite... e o feeling estranho que tive quando neguei o convite, assalta-me também a minha mente...
para culminar, um conjunto de forças negativas parece assolar a vida da minha Grande, Grande Amiga Moss...
estou triste por ela...
Espero poder contribuir para dar a volta ao seu texto como tenho feito com a Catw... a vida não se extingue numa pessoa...)
Chego tarde à praia, concerto durou e durou, mas ainda a tempo de sentir as good vibes das Fabs & Friends... a noite está óptima, o mar calmo... acalma-me como sempre...

Mantenho-me fiel ao princípio de ser sempre o último a abandonar quando embarco...
E que raio? Algum homem é capaz de deixar duas (resistentes) mulheres, sozinhas numa praia?
Terminamos às 5, a tocar as 6, sem ver o nascer do sol como era desejo da Catw e da FabIs...

Retomo às 8 para a 777 again...
Perco a tarde da Quinta da Regaleira... e o belo concerto do pianista Jue Wang... para outra altura, fica uma primeira visita...
Incrível! Mas conheço apenas imagens que desfilam na minha mente...
Termino às 20 a 777, para começar às 21 a fase nocturna com body and soul refreshed...
Food for thought, já um clássico... desta vez com a Catw... segue-se...
Tchaikowsky e o Lago dos Cisnes... na Música ao Largo (do São Carlos)...

real music for thought e relembro os tempos em que despertei para a clássica...
Seguimos para o Bairro, reencontramos parte da companhia da noite anterior...
marchamos para a Bica...
Apetece dizer, «Bica-me», não fosse esse o nome do bar em frente do Bicaense, onde «pernoitamos»...
até o sentimento chegar forte e sem aviso à Catw...
Duro sofrer quando se gosta... todos sabemos o que é isso... mas vai passar, Amiga... em breve, vai passar...

Percorremos Lisboa a pé... à chuva... que sabe imensamente bem e me refresca a mente a cada segundo...
Sinto-me strong, como o aço, diriam no Porto... apenas me dói a alma, quando a vejo a chorar...
Ritual igual...
Terminar às 6...

Inicio às 9, em repeat a 777, till 17...
Desisto da World Press Photo... impossível, é...
tempo para reencontrar a magnífica aniversariante Lefty em recobro de duas intervenções... mas cheia de moral como sempre e a ter a sua casa invadida pela «Barraca Trupe»...

pena partilhar tão poucos momentos, com gente realmente viva e tão boa...

Uma hora depois e vou reencontrar mais amizades, muito antigas... algumas delas que não vejo há mais de 20 anos... do tempo em que calçava uns ténis... e jogava em ringues ... recupero a foto do meu primeiro jogo oficial há cerca de 23 anos...

Em baixo, da esquerda para a direita, Mister é o 3.º

Comecei aos 12... acabei na faculdade...
Muitas estórias se contaram... mantemos o espírito... muitos sorrisos e gargalhadas se trocaram... e o dia a terminar...
O cansaço ameaça-me... mas as semanas são feitas como a minha vida... sempre a correr...
Começa nova semana... perco o jazz no São Luiz, perco o Brad Meldhau na Aula Magna,

perco hoje o Burmester...

mas ganho a 777... e estou a ganhar uma equipa...
Mesmo sendo apenas 24, cada hora tem sido muito bem vivida, como um episódio do Jack Bauer...